Aviões diferentes que não vingaram
Se tivessem entrado em serviço, algumas tecnologias aeronáuticas poderiam ter mudado os céus

Avião comercial supersônico
Objetivo: dar o segundo passo na era dos jatos comerciais ao encurtar distâncias e o tempo de voo.
A história do Concorde e em parte do seu rival soviético, o TU-144, é conhecida. O que pouca gente se lembra é que até a Boeing quase entrou na parada com um supersônico de passageiros gigante no final da década de 60. Alguns podem argumentar que o Concorde ao menos deu certo já que esteve em operação por quase 18 anos, mas há de se reconhecer que o plano de ver apenas jatos supersônicos voando hoje não só não deu certo como continua sendo uma utopia para os próximos anos.
O que aconteceu: novamente o alto custo do combustível acabou com qualquer chance de um supersônico comercial vingar. Como não basta apenas quebrar a barreira do som, mas sim voar a pelos menos o dobro da velocidade dos atuais jatos, o desafio continua a ser imenso. A esperança é que os jatos executivos supersônicos hoje em projeto comecem a mudar essa realidade aos poucos.