Azul lança nova divisão sub-regional: a Azul Conecta

Fruto da aquisição da Two Flex, nova empresa atua em 36 destinos no Brasil com turboélices Cessna Gran Caravan
Ex-TwoFlex, a agora Azul Conecta tem uma frota composta por 17 turboélices Cessna Caravan (Azul)
Ex-TwoFlex, a agora Azul Conecta tem uma frota composta por 17 turboélices Cessna Caravan (Azul)

A Azul Linhas Aéreas lançou hoje, no aeroporto de Jundiaí (SP), a Azul Conecta, a nova subsidiária da companhia. Criada a partir da aquisição da TwoFlex, a nova empresa tem como objetivo desenvolver a aviação sub-regional no Brasil, alcançando cidades e comunidades menores e conectando essas regiões à malha de voos domésticos e internacionais da Azul.Com atuação em 36 destinos no país, a Azul Conecta tem uma frota composta por 17 aeronaves Cessna Gran Caravan, monomotor turboélice com capacidade para nove passageiros. Desses aviões, três deles são configurados como cargueiros e serão operados com as cores da Azul Cargo.

“A Azul Conecta nasce da vocação regional da Azul e da TwoFlex que, separadamente, já estavam levando o serviço aéreo para novas e diversas partes do Brasil. Agora, estamos unindo a força das empresas para, especialmente neste momento de flexibilização e retomada, direcionar o transporte aéreo e cargueiro a lugares que não estão sendo servidos hoje em função da pandemia ou a cidades potenciais que não contam com a operação aérea. Queremos atingir a marca histórica de 200 cidades servidas no país nos próximos anos”, ressalta Flávio Costa, vice-presidente Técnico-Operacional da Azul.

Os aviões da Azul Conecta estão sendo utilizados na retomada das operações em algumas bases da Azul, como já aconteceu em Araçatuba (SP), Marília (SP), Bauru (SP) e Macapá (AM). Entre maio e junho, os Caravan da empresa sub-regional acumularam 3.256 horas de voo, informou a companhia.

A Azul Conecta conta com três Caravan configurados para transportar cargas (Luis Alberto Neves)

Inspiração no mercado norte-americano

A Azul confirmou a compra da TwoFlex no final de abril, por R$ 123 milhões. Presente no mercado desde 2013, a companhia (criada a partir da fusão entre as empresas de táxi-aéreo Two Aviation e Flex Aero) ganhou maior notoriedade no ano passado quando solicitou o uso de slots no aeroporto de Congonhas que pertenciam à Avianca Brasil. Entre os voos lançados pela empresa no terminal paulistano (operados na pista auxiliar de Congonhas), o de maior destaque foi a “Ponte Barra” com destino ao aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Com sede em Jundiaí (SP), a nova filial da Azul opera um modelo de negócios conhecido nos EUA como Essential Air Services (Serviços Aéreos Essenciais), no qual aeroportos de pequenas cidades ou terminais alternativos são conectados com grandes centros.

Antes da fusão com a Azul, a TwoFlex mantinha um acordo de interline com a Gol, parceria que foi encerrada após a venda da empresa.

Veja mais: Embraer adia entrada em serviço do E175-E2 para 2023

 

Total
0
Shares
Previous Post

ANAC emite primeira autorização para entrega de produtos com drones

Next Post

Coreia do Sul planeja construção de “mini” porta-aviões para operar caças F-35B

Related Posts
Total
0
Share