Boeing detecta problema no sistema elétrico do 737 MAX; uma aeronave da Gol é afetada

Fabricante pediu a 16 operadores de jatos 737 MAX que revisem os sistemas elétricos das aeronaves
Boeing 737 MAX da Southwest (Tomás del Coro)

A Boeing divulgou nesta sexta-feira (9) uma recomendação para algumas companhias aéreas que possuem aeronaves 737 MAX em suas frotas. Segundo a fabricante, um total de 16 transportadoras devem verificar seus aviões em busca de um possível problema elétrico antes de continuarem com a operação das mesmas.

“A recomendação é que verifiquem se existe espaço de aterramento suficiente para um componente do sistema elétrico”, informou a Boeing, sem dar maiores detalhes sobre o possível defeito nos jatos. “Estamos trabalhando em estreita colaboração com a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) nesta questão de produção. Também estamos informando especificamente nossos clientes impactados e forneceremos orientações sobre quais as medidas corretivas adequadas.”

O anúncio sobre o surgimento do novo problema ocorre cinco meses depois da FAA suspender o aterramento do 737 MAX, após dois acidentes fatais com modelos 737 MAX 8 na Indonésia e Etiópia. A paralisação das aeronaves perdurou por quase dois anos.

A Boeing não informou quantas aeronaves são afetadas pelo problema, nem quais companhias aéreas receberam a recomendação para revisar os jatos. A primeira empresa que confirmou ter recebido o alerta foi a Southwest Airlines, que prontamente aterrou seus jatos que podem ser afetados pelo problema.

Único operador do 737 MAX no Brasil, a Gol informou ao Airway que o problema afeta apenas um aparelho de sua frota.

Boeing 737 MAX 8 - Gol
A Gol possui oito aeronaves 737 MAX 8 na frota (Gol)

“Seguindo os princípios de Segurança que regem a nossa Companhia, decidimos realizar proativamente a suspensão dos voos desta aeronave, conforme recomendado pela fabricante”, diz a nota da Gol.

A empresa ressaltou que está em contato com a Boeing, “aguardando instruções para a resolução do problema, e somente retornará a aeronave afetada para o serviço após a certeza de que todas as ações corretivas tenham sido aplicadas e validadas pela fabricante, sempre em coordenação com as autoridades FAA e ANAC”.

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