Boeing teve 303 pedidos de aeronaves comerciais em maio
Fabricante dos EUA também voltou a entregar 45 jatos enquanto também atingiu o limite de produção mensal do 737 MAX

A Boeing registrou mais um resultado positivo em maio, em meio a uma sequência de boas notícias e acordos fechados.
Se entregou 45 aeronaves comerciais, mesmo número de abril, a fabricante dos EUA conseguiu 303 pedidos firmes, 150 deles do acordo fechado com a Qatar Airways durante visita do presidente Donald Trump ao Oriente Médio.
Mas a Boeing também publicou 119 pedidos de 737 MAX e sete 787-9 Dreamliner de clientes não revelados. Espera-se que parte deles possa ser anunciada durante o Paris Air Show na semana que vem.
Um pedido de 20 737 MAX pela AviLease, da Arábia Saudita, e outro de sete jatos similares para a canadense WestJet completaram a lista.

Limite de 38 737 MAX produzidos atingido
Entre as aeronaves entregues, a Boeing despachou 31 737 MAX, sete 787-9, cinco cargueiros 777F, um 767-300F e um Boeing 737-800A, designação civil do P-8A Poseidon, de patrulhamento marítimo.
Até maio, a empresa já entregou 220 aeronaves comerciais, alta de 68% em relação a 2024 (131 aviões entregues em cinco meses).
Embora não divulgue uma meta anual, a Boeing ruma para superar os números do ano passado em breve, possivelmente já em agosto.

Durante maio, a fabricante também voltou a atingir o limite máximo de 38 737 MAX produzidos por mês estabelecido pela FAA.
A Boeing agora busca convencer a agência de aviação civil dos EUA a permitir que essa taxa suba gradualmente nos próximos semestres a fim de dar conta da demanda.
A carteira de pedidos até maio atingiu 5.943 aeronaves comerciais, segundo ela.