Companhia aérea dos EUA troca jatos Embraer pelo A220 e celebra economia

JetBlue afirmou em relatório de resultados que pretende economizar US$ 100 milhões com programa de modernização de frota
Um dos 29 A220 da JetBlue (Tim)
Um dos 29 A220 da JetBlue (Tim)

A companhia aérea norte-americana JetBlue, fundada por David Neeleman (também criador da Azul) possui laços históricos com a Embraer.

Foi ela quem lançou o E190, versão de média capacidade do E-Jet brasileiro, em 2005. Mas parece que ultimamente a empresa não vê a hora de tirar de serviço toda a frota do modelo.

Atualmente com 38 jatos ativos, a companhia aérea tem acelerado sua substituição pelo Airbus A220, um jato maior e mais econômico.

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E os resultados saltam aos olhos. Segundo a JetBlue, em 2023 foram economizados US$ 75 milhões com o programa de modernização da frota, valor que deverá atingir US$ 100 milhões este ano.

No ano passado, a JetBlue tirou de serviço oito E190, com 100 assentos, e recebeu 10 A220-300, que são configurados com 140 assentos. Ou seja, um incremento de 75% na oferta de lugares.

Até aqui, em 2024, a transportadora dos EUA recebeu mais cinco A220 e aposentou quatro jatos da Embraer.

Jato Embraer E190 da JetBlue
Jato Embraer E190 da JetBlue ((Andrew E. Cohen)

Alcance quase 40% maior

Embora já tenha anunciado que deixará de voar com seus Embraer, a JetBlue decidiu acelerar o processo em 2022 e trabalha com a meta de encerrar os voos com os E190 em 2025.

A JetBlue possui 100 A220-300 encomendados dos quais já recebeu 29 aeronaves. Com maior autonomia, os jatos possibilitam estabelecer rotas mais distantes que os E-Jets não permitiam.

São quase 6.300 km de alcance comparado aos 4.500 km do E190, ou 39% a mais.

Para a JetBlue, a economia operacional é fundamental em meio a um replanejamento estratégico após o fracasso da proposta de aquisição da Spirit Airlines.

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  1. Uma decisão sem surpresas já que a jetBlue pretende operar somente jatos da fabricante francesa e os de origem canadense.

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