Embraer alcança marca de 1.700 aeronaves E-Jets entregues

Aeronave simbólica, um E195-E2, foi entregue à KLM Cityhopper, maior operadora da nova família E2
A KLM Cityhopper é um dos maiores operadores dos E-Jets, com 60 aeronaves na frota (Embraer)

Um dos mais importantes produtos de exportação da indústria brasileira, a família de aviões comerciais E-Jets da Embraer alcançou a marca de 1.700 aeronaves entregues aos clientes. O marco foi celebrado nessa quinta-feira (29) com a entrega de um E195-E2 à companhia aérea holandesa KLM Cityhopper, em cerimônia realizada na sede da fabricante em São José dos Campos (SP).

Sucessor dos ERJ, linha de jatos regionais que recolocou a Embraer em evidência no mercado de aviação comercial, os E-Jets chegaram ao mercado em 2004, começando com o modelo E170 (opção já descontinuada pela Embraer). Posteriormente, a família da primeira geração foi ampliada com as versões E175, E190 e E195. A família atual, os E-Jets 2 (também chamados de E2), estreou em 2018 com o E190-E2, seguido pelo E195-E2 em 2019 – o terceiro modelo E2, o E175-E2, tem estreia prevista para 2028.

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De acordo com a Embraer, os E-Jets estão em serviço com 150 empresas aéreas em mais de 50 países. A KLM Cityhopper que recebeu o modelo 1.700 da série é um dos maiores operadores do avião brasileiro, com 60 aparelhos na frota (incluindo 47 modelos da primeira geração e 13 E2). A empresa holandesa ainda tem encomendado mais 12 jatos E195-E2, com opção para outros 10.

“Estamos orgulhosos que, com a mais recente adição à frota da KLM Cityhopper, a Embraer alcance este marco, ou seja, a entrega da aeronave produzida de número 1.700. Um grande momento para celebrar os muitos anos de colaboração entre a KLM Cityhopper e a Embraer. Este E2 será muito importante para seguirmos em frente com o objetivo de nos tornarmos um dos líderes em sustentabilidade da indústria da aviação”, disse Warner Rootliep, Diretor da KLM Cityhopper.

O primeiro E-Jet foi entregue para a LOT em 2004 (Adrian Pingstone)

Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer, atribuiu a longevidade do programa de E-Jets à melhoria contínua: “estamos sempre procurando formas de tornar nossas aeronaves mais eficientes, seja reduzindo custos operacionais, seja estendendo intervalos de manutenção ou adicionando novas tecnologias. Recentemente, os jatos E2 provaram que podem voar com 100% SAF, o que os torna ainda mais sustentáveis.”

O programa E-Jets já registrou mais de 1.900 pedidos firmes de mais de 100 clientes. Atualmente, a Embraer mantém uma linha de produção mista, onde são produzidos os novos modelos E190-E2 e E195-E2 juntos do E175 da primeira geração, que continua sendo a aeronave mais vendida da fabricante brasileira.

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