Emirates vai estrear operações com o novo Boeing 777X

Nova aeronave promete ser o bimotor de longo alcance mais eficiente do mercado
Comparado ao modelo atual, os novos Boeing 777 serão 20% mais eficientes em consumo de combustível (Boeing)
Comparado ao modelo atual, os novos Boeing 777 serão 20% mais eficientes em consumo de combustível (Boeing)
Comparado ao modelo atual, os novos Boeing 777 serão 20% mais eficientes em consumo de combustível (Boeing)
Comparado ao modelo atual, os novos 777 serão 20% mais eficientes em consumo de combustível (Boeing)

A Emirates Airline será a primeira companhia aérea a receber o novo jato 777X da Boeing, confirmou Marty Bentrott, vice-presidente da fabricante norte-americana para o Oriente Médio, Turquia, Rússia e Ásia Central, ao jornal Gulf News, colocando fim ao debate sobre qual dos seus sete clientes já confirmados seria o operador de lançamento da aeronave.

A empresa de Dubai receberá a primeira aeronave, um 777-9, até a segundo semestre de 2020, passando à frente da Lufthansa, que postergou suas encomendas e desistiu de ser o operador de lançamento do novo jato.

A Emirates anunciou seu pedido pela nova geração do 777 durante o Dubai Airshow de 2013. Ao todo, a empresa dos Emirados Árabes tem um pedido por 150 unidades da nova geração do 777, sendo 115 modelos 777-9 e outros 35 da série 777-8, avaliada em US$ 76 bilhões. A companhia ainda assinou um contrato com opção para mais 50 aeronaves.

As primeiras companhias que confirmaram a compra do 777X foram a Lufthansa e a Etihad Airways, em novembro de 2013, dois anos após a Boeing anunciar o programa de desenvolvimento do novo “Triple Seven”. Outras empresas que também encomendaram o novo 777 são Cathay Pacific, Qatar Airways, All Nippon Airlines e Singapore Airlines – a lista de clientes ainda inclui uma empresa ainda não revelada.

777X

A nova geração do Boeing 777 promete causar alvoroço no segmento dos jatos de longo curso. A fabricante dos EUA afirma que o modelo será o bimotor de grande capacidade mais eficiente do mercado, com uma vantagem relevante sobre o Airbus A350, seu principal concorrente.

Como explica a fabricante, o novo 777 será 12% mais eficiente em consumo de combustível e terá custos operacionais 10% mais baixos, comparado a linha atual. A melhoria nesses quesitos, segundo a Boeing, será alcançada com o uso dos novos motores GE9X e a incorporação de tecnologias lançadas no 787, como componentes construídos com materiais compostos e avançados controles de voo fly-by-wire.

A Boeing já soma mais de 320 pedidos pela nova geração do 777 (Boeing)
A Boeing já soma mais de 320 pedidos pela nova geração do 777 (Boeing)

O 777, que já é o maior bimotor do mundo, vai crescer ainda mais na nova geração. O 777-9 terá 76,7 metros de comprimento, medida que fará dele o segundo maior avião do mundo em comprimento, atrás apenas do colossal Antonov AN-225 com seus 84 m. O modelo -9 é projetado para ocupar o lugar do 777-300ER e terá capacidade para transportar até 414 passageiros – seu predecessor tem capacidade máxima de 365 ocupantes.

O 777-8, que ainda não tem data definada de estreia, também será outro gigante, com 69,8 metros de comprimento, superando até o mesmo o maior modelo atual do 777 – o 777-300ER tem 73,9 m. O segundo modelo da série 777X, com capacidade para 365 passageiros, será o substituto do 777-200, que pode ser equipado com até 305 assentos.

A Boeing já conta com 326 pedidos pela nova geração do 777, sendo 273 unidades do 777-9 e outras 53 pelo 777-8. Os preços da aeronave variam de US$ 379,2 milhões a US$ 408,8 milhões.

Veja mais: Conheça os maiores aviões que já voaram

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