Esquadrilha da Fumaça vai se apresentar no Chile e Argentina

Esquadrão de Demonstração Aérea da FAB não realiza apresentações fora do Brasil há 3 anos
A Esquadrilha da Fumaça agora voa com os Super Tucano (FAB)
A Esquadrilha da Fumaça agora voa com os Super Tucano (FAB)
A Esquadrilha da Fumaça agora voa com os Super Tucano (FAB)
A Esquadrilha da Fumaça agora se apresenta com os Embraer A-29 Super Tucano (FAB)

O Esquadrão de Demonstração Aérea da Força Aérea Brasileira (FAB), a popular Esquadrilha da Fumaça, parte nesta semana para apresentações fora do Brasil. O grupo vai se apresentar, entre os os dias 1 e 3 de abril, na Feira Internacional do Ar e do Espaço (FIDAE), em Santiago, no Chile. Em seguida, o esquadrão parte para a Argentina, onde se apresenta em Córdoba, no dia 5, na Escola de Aviação Militar do país.

Com o retorno ao circuito internacional, a Esquadrilha da Fumaça encerra um jejum de três anos sem apresentações fora no Brasil. Nesse tempo, o grupo ainda fez uma pausa de dois anos para se adaptar a nova aeronave Embraer A-29 Super Tucano (que substituiu o EMB-314 Tucano) e retomou às atividades em julho de 2015, com apresentações em território nacional.

“Em ações internacionais, a Esquadrilha da Fumaça leva mais que o nome da Força Aérea Brasileira, leva o nome do Brasil para outras nações. E com o Super Tucano, um produto nacional, a indústria brasileira em sua mais alta potencialidade”, ressalta o Comandante da Fumaça, o Tenente-Coronel Líbero Onoda Luiz Caldas.

Preparativos

Em demonstrações internacionais, o trabalho da Esquadrilha da Fumaça não é só dos pilotos. “Para começar, a quantidade de equipamento deslocado é muito maior do que em apresentações dentro do Brasil. A logística em si já exige uma coordenação de tarefas eficiente em virtude do efetivo envolvido inclusive com a equipe reduzida que segue conosco para o circuito”, explica o Capitão Aviador Cleryson Wander Teixeira, Ala Direita da Esquadrilha.

Os preparativos ainda incluem a coordenação aérea específica para voos internacionais, como o levantamento das autorizações obrigatórias, estudo das melhores rotas, possíveis pontos de apoio e condições climáticas da região. Para completar, pelo menos um dia em solo é necessário para manutenção correta das aeronaves antes de uma nova apresentação.

Esquadrilha da Fumaça voando em formação com o KC-390, no final de fevereiro (FAB)
Esquadrilha da Fumaça voando em formação com o KC-390, no final de fevereiro (FAB)

Ao todo, oito aeronaves Super Tucano e 39 militares da Esquadrilha da Fumaça, entre pilotos, especialistas em comunicação, médicos e mecânicos, seguem para o Chile e Argentina.

Veja mais: Primeiro voo do Embraer Tucano completa 35 anos

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