Foguete Falcon 9, da SpaceX, coloca nanossatélite da Embraer em órbita

Equipamento VCUB1, desenvolvido pela Visiona Tecnologia Espacial, joint-venture entre a Embraer e a Telebras, foi lançado na noite de sexta-feira da Base de Lançamento de Vandenberg, na Califórnia
Foguete Falcon 9 foi lançado na noite de sexta-feira com nanossatélite da Embraer e Telebras (Embraer)

A Visiona, uma joint venture entre a Embraer e a Telebras, conseguiu colocar em órbita o nanossatélite VCUB1, voltado a observação da Terra e coleta de dados e que foi totalmente desenvolvido no Brasil.

Para isso, a empresa contou com a ajuda inestimável do foguete Falcon 9, da SpaceX, criada pelo multibilionário Elon Musk.

O foguete de carga Falcon 9 realizou a missão Transporter-7 e partiu da Base de lançamento de Vandenberg, na Califórnia, no oeste dos EUA. O lançamento ocorreu às 23h48 da sexta-feira no horário local, ou 3h48 do sábado no Brasil.

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“O lançamento do VCUB1 é histórico para a indústria aeroespacial brasileira porque coloca o país em um seleto grupo de nações que dominam todo o processo de desenvolvimento de satélites e nos capacita para voos ainda maiores”, afirma João Paulo Campos, Presidente da Visiona Tecnologia Espacial. “O VCUB1 materializa um esforço de anos para a criação de uma empresa integradora de sistemas espaciais brasileira iniciado com o programa SGDC.”, completa.

O nanossatélite VCUB1 (Embraer)

Segundo a Embraer, o principal objetivo da missão “é validar a arquitetura do satélite e o seu software embarcado, de forma a poder usá-los em satélites de maior porte”.

A Visiona espera testar softwares desenvolvidos para o controle em órbita, comunicação e segurança do satélite. O lançamento vislumbra ainda checar o funcionamento da câmera reflexiva OPTO 3UCAM no espaço.

A empresa foi fundada em 2012 e está sediada no Parque Tecnológico de São José dos Campos, no interior de São Paulo.

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  1. Adorei a notícia, mas ao lembrar que China, muito mais pobre que o Brasil nos anos 70, está fazendo hoje missões a Lua, me faz imaginar se já não perdemos o bonde.

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