Grupo chinês investe R$ 1,7 bilhão na Azul

Com o investimento, HNA Group passará a deter uma fatia de 23,7% da companhia brasileira

ATR 72-600 da Azul (Foto - Azul)
A Azul é o principal cliente da ATR na América Latina (Azul)

O ATR-72 é o avião com motores turbo-hélice mais comum nos céus do Brasil (Azul)

O ATR-72 é o avião com motores turbo-hélice mais comum nos céus do Brasil (Azul)

Em tempos de crise, qualquer bilhão de reais é bem recebido. A Azul Linhas Aéreas anunciou nesta terça-feira (24) um importante movimento: a companhia fechou um acordo com o conglomerado chinês HNA Group para receber seus primeiro investimentos na América do Sul.

O grupo chinês assinou um acordo no qual se comprometeu a investir R$ 1,7 bilhão por 23,7% do valor econômico da Azul. A fatia adquirida pelo novo acionista também dá direito a uma cadeira no conselho da companhia para tomadas de decisões estratégicas.

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O HNA Group é um conglomerado chinês que nos últimos 20 anos vem investindo pesado na aviação. No balanço de 2014, o grupo registrou uma receita de US$ 25,6 bilhões e mais de 110 mil funcionários no mundo todo.

O mesmo chineses que assumiram quase ¼ da Azul também tem participação em outras 14 companhias aéreas na China e em outros países, que juntas somam uma frota de 528 aeronaves. O HNA também tem tentáculos nas áreas de indústria e turismo, participando de praticamente toda a cadeia que envolve a aviação.

“O investimento de R$ 1,7 bilhão no cenário atual do Brasil demonstra que temos um modelo de negócio vencedor e o HNA Group, como grande investidor, tem confiança absoluta na equipe da Azul. Além disso, coloca nossa empresa como a mais valiosa aérea do mercado brasileiro, atingindo um valor de mais de 7 bilhões de reais”, afirmou Antonoaldo Neves, presidente da Azul.

O investimento vai beneficiar princiapalmente o caixa da Azul, que poderá utilizar o capital na continuidade do plano de renovação de frota e lançamento de novos produtos, além de amortizar antigas dívidas.

“O acordo pode resultar na entrada da Azul no mercado asiático por meio de acordo de interline e codeshare” afirma David Neeleman, fundador e CEO da Azul.

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