O Aeroporto de Teruel, no norte da Espanha, ficou famoso durante a pandemia do Covid-19 por abrigar dezenas de aeronaves comerciais que haviam sido armazenadas diante da queda nas viagens aéreas.
Entre os ilustres hóspedes estiveram diversos Boeing 747 e Airbus A380. Mas Teruel não apenas é um lar provisório para aviões sem utilidade. A empresa que administra o local planeja ampliar os serviços de manutenção com a inauguração de um hangar gigante em março.
O enorme espaço é capaz de acomodar nada menos que dois A380 ao mesmo tempo e custou 23 mihões de euros.
O hangar tem 200 metros de largura por 100 metros de profundidade. Para concluir sua construção, será instalada uma porta com 184 metros de largura e 27 metros de altura, composta por 8 módulos que se abrirão para as laterais.
Para se ter uma ideia do seu tamanho, a Tarmac, empresa que faz a desmontagem de jatos A380, utiliza um hangar de 6.400 m², ou um terço do novo prédio de Teruel (20.000 m²).
A ideia do Consórcio do Aeroporto de Teruel, responsável pela obra, é conceder a estrutura para que uma empresa preste serviços de manutenção e revitalização de aeronaves por 25 anos, prorrogáveis por mais 10 anos.
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“É uma infraestrutura única na Espanha e que nos permitirá continuar a ser líderes no setor”, disse José Luis Soro, presidente do consórcio.
Teruel foi o destino provisório de vários A380 durante a pandemia como jatos pertecentes à Air France e Lufthansa. A companhia aérea alemã, no entanto, está reativando parte da frota diante da alta na demanda de viagens internacionais.
