Mais que aviões: Embraer agora lança seu primeiro navio de guerra

Projeto em que é sócia junto com sua subsidiária Atech e a Thyssenkrupp, a Fragata F200 ‘Tamandaré’ da Marinha do Brasil teve a cerimônia de batismo realizada em 9 de agosto

Fragata F200 Tamandaré: projeto conjunto da Embraer com a alemã thyssenkrupp
Fragata F200 Tamandaré: projeto conjunto da Embraer com a alemã thyssenkrupp

A Embraer ampliou seu já extenso leque de atividades na sexta-feira, 9 de agosto, ao ter seu primeiro navio de guerra batizado.

A incursão em um projeto naval ocorre no Programa de Fragatas da Classe “Tamandaré”, da Marinha do Brasil.

O primeiro de quatro navios teve a cerimônia de lançamento realizada em um estaleiro em Itajaí, no sul do país, onde o consórcio “Águas Azuis”, formado pela Embraer, sua subsidiária Atech e a a Thyssenkrupp, fabrica a nova classe desde 2022.

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O batismo da fragata ocorreu na sexta-feira, 9
O batismo da fragata ocorreu na sexta-feira, 9

O projeto da fragata é baseado nos navios alemãoes MEKO, desenvolvidos pela Thyssenkrupp Marine Systems, que lidera o projeto.

A Atech é responsável pelo fornecimento do CMS (Combat Management System) e do IPMS (Integrated Platform Management System) e receptora de transferência de tecnologia em cooperação com a ATLAS ELEKTRONIK, subsidiária da Thyssenkrupp, e a L3 MAPPS.

Já a Embraer Defesa & Segurança fará a integração de sensores e armamentos ao sistema de combate.

A Marinha do Brasil terá quatro fragatas da classe com capacidade de deslocamento de 3.380 toneladas
A Marinha do Brasil terá quatro fragatas da classe com capacidade de deslocamento de 3.380 toneladas

Comissionamento em 2025

A previsão é que a fragata F200 Tamandaré passe pelo processo de lançamento ao mar em um dique flutuante nos próximos dias.

Em seguida, a embarcação será transferida para um cais onde serão realizados serviços de acabamento e instalação de sistemas e equipamentos.

Os navios têm deslocamento de cerca de 3.380 toneladas, 107,2 metros de comprimentos, velocidade de 25 nós e autonomia de 5.500 km, sendo capazes de navegar em mares turbulentos no Atlântico Sul.

A Marinha do Brasil espera receber a F200 até o final de 2025 e as demais até 2029. O segundo navio, F201 “Jeronimo de Albuquerque” já está em processo de construção no mesmo estaleiro.

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