Fundada em 1988 em Belo Horizonte, a Total Linhas Aéreas operou voos regulares de passageiros por muitos anos até se concentrar sobretudo na carga aérea.
Hoje a empresa aérea mantém uma frota de jatos Boeing 737F, mas há algum tempo anseia voltar a ter uma malha aérea de voos de passageiros.
No final de 2023, a Total reuniu convidados para relançar seu projeto para estabelecer rotas regulares com aeronaves ATR 42 e Embraer ERJ 145.
Siga o AIRWAY nas redes: WhatsApp | Telegram | Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
O plano acabou alterado e no ano passado a companhia colocou em seu site um formulário de reservas com destinos como Manaus, Boa Vista, Paritins e Porto Velho além de citar voos a partir de Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Na prática, no entanto apenas o ATR 42-500 PR-TTK realizou voos fretados até onde se tem notícia. Mas tudo indica que a reestreia pode ocorrer em breve.
Segundo o site Planespotters, a Total reservou o aluguel de três jatos Embraer E195 junto à Nordic Aviation Capital (NAC) que receberão as matrículas PS-TLL, PS-TLM e PS-TLN.
Essas aeronaves passaram por vários operadores, o último deles a Breeze Airways, companhia aérea de baixo custo dos EUA criada por David Neeleman, o fundador da Azul.
Slots em Congonhas
Trata-se de uma alternativa mais segura para voltar a voar com passageiros do que o ‘namoro’ que a direção da empresa aérea manteve com a COMAC, fabricante estatal chinesa de aviões comerciais.
Em setembro passado, a Total revelou o interesse em voar com o C919, novo jato chinês equivalente ao Airbus A320neo e o Boeing 737 MAX.
A ideia era ter quatro desses aviões em operação, porém, a despeito do preço acessível e da tecnologia de ponta, o C919 ainda não foi certificado fora da China e tem poucas unidades em serviço.
Com os E195, a Total Linhas Aéreas deve colocar em prática finalmente seu sonho de disputar mercado com as grandes LATAM, Azul e Gol. Até mesmo operar a partir do Aeroporto de Congonhas, a companhia aérea ambiciona.
Dias atrás, a Total solicitou slots no aeroporto paulistano à ANAC, a agência de aviação civil brasileira.
Se vai dar certo, isso só o tempo dirá.
Boa notícia para a Embraer já que estas 03 unidades retiradas da frota da Breeze voltarão a operar no país e também ao consumidor onde voltará a ter mais uma opção no transporte aéreo.
Boa notícia, o aumento de empresas disputando o mercado, gera melhor preço para o passageiro.