Por onde voam os últimos Fokker 100?

Aposentado no Brasil em 2015, o polêmico jato da Fokker vem ganhando espaço em voos charter e há até modelos sendo reativados
Muitos dos antigos Fokker 100 da TAM continuam em operação com empresas no Irã (Aero Icarus)
Muitos dos antigos Fokker 100 da TAM continuam em operação com empresas no Irã (Aero Icarus)
Muitos dos antigos Fokker 100 da TAM continuam em operação com empresas no Irã (Aero Icarus)
Muitos dos antigos Fokker 100 da TAM continuam em operação com empresas no Irã (Aero Icarus)

Só de ouvir o nome “Fokker 100” algumas pessoas sentem calafrios. O polêmico jato de passageiros que assombrou o passado da TAM, com uma cota considerável de sustos e um trágico acidente, por outro lado, também é considerada um ícone da aviação comercial.

E a carreira do Fokker 100 ainda não terminou. Em alguns aspectos, ela está recomeçando: o avião vem sendo comprado por empresas de voos charter (fretados) e, o mais impressionante, dezenas de aparelhos que estavam estocados foram reativados e retornaram a transportar passageiros.

Segundo registro do Airfleets, existem atualmente 199 jatos Fokker 100 “ativos”. É um número impressionante, levando em consideração que a Fokker produziu apenas 283 unidades do avião. A produção começou em 1986 e terminou em 1997, um ano após a fabricante holandesa ter ido a falência.

Ainda de acordo com mesma página, cerca de 40 modelos Fokker 100 permanecem estocados. Essas aeronaves podem ter suas peças reaproveitadas em aparelhos que continuam voando, ou serem reativadas, como vem acontecendo. Os números ainda mostram que o avião holandês é valioso: apenas 22 unidades foram “escrapeadas”, termo usado na aviação quando o avião é descartado.

Sucesso na Austrália

Lembra dos “MK-28” da companhia Avianca Brasil? Depois de uma longa carreira com a empresa, os últimos Fokker 100 do Brasil foram vendidos a companhia Qantas Link, da Austrália, a divisão de voos regionais do grupo Qantas. Antes de voarem com a Avianca, esses mesmos aparelhos (a empresa teve 14 unidades) pertenciam a American Airlines, que havia estocado as aeronaves alguns anos antes.

Os Fokker 100 ex-Avianca foram comprados pelo grupo australiano Qantas e seguem voando (Qantas)
Os Fokker 100 ex-Avianca foram comprados pelo grupo australiano Qantas e seguem voando (Qantas)

A atual maior frota de Fokker 100 no mundo também está na Austrália. A empresa de voos charter Alliance Airlines possui 17 unidades do jato holandês. Outra empresa do país que opera a aeronave é a Virgin Australia Regional Airlines, com 14 aparelhos.

Os Fokker 100 da Virgin Australia Regional Airlines também continuam em operação (Bidgee)
Os Fokker 100 da Virgin Australia Regional Airlines também continuam em operação (Bidgee)

Fokker 100 pelo mundo

Outras empresas de voos charter que utilizam o Fokker 100 são Bek Air, do Cazaquistão, e a MJET, da Áustria, cada uma com cinco aeronaves. Existe ainda mais uma dezena de empresas desse tipo que voam com o Fokker, sobretudo em países do leste europeu, com um ou dois aparelhos a disposição.

Depois da Austrália, o segundo país onde mais existem Fokker 100 ativos é no Irã. No país do Oriente Médio, o jato é operado pelas companhias Iran Air, com 12 unidades, e a Iran Aseman Airlines, que ainda mantém 16 aparelhos em condições de voo.

Outra empresa iraniana que utiliza o modelo é a Kish Air, com três jatos em operação. Muitos desses modelos que voam no Irã, fabricados na década de 1990, pertenciam a TAM.

A empresa Iran Aseman Airlines é outro grande operados do Fokker 100 (IAA)
A empresa Iran Aseman Airlines é outro grande operados do Fokker 100 (IAA)

Na Europa, os últimos operadores do Fokker 100 são a TAP e a KLM, que utilizam a aeronave em suas divisões “low-cost”. As duas empresas, porém, estão desativando seus aparelhos – a TAP, por exemplo, está trocando seus Fokker 100 por jatos Embraer E190.

Outra empresa europeia que ainda mantém o jato holandês é a Austrian Airlines. A companhia, aliás, é um dos maiores operadores do Fokker, com uma frota de 15 jatos.

Nas Américas, o último operador do modelo é Air Panama, com cinco jatos, e na África, o Fokker 100 ainda voa com duas companhias aéreas de pequeno porte. Voltando a Oceania, outro grande usuário do Fokker é a companhia Air Niugini, de Papau Nova Guiné, com sete aeronaves.

A Air Panama é o último operador do Fokker 100 nas Américas (Panamafly)
A Air Panama é o último operador do Fokker 100 nas Américas (Panamafly)

A importância do Fokker 100

O Fokker 100 nasceu do pedido de companhias por aeronaves adequadas às necessidades dos mercados domésticos e transporte regional. O modelo “‘100” foi elaborado a partir do Fokker F-28, mais curto, e na época de seu lançamento agradou seus operadores.

Era um jato com baixo custo de manutenção, bom desempenho e apresentava índices de ocupação satisfatórios, afinal era menor e mais leve que outros jatos que voavam nas mesmas rotas, como o Boeing 737. Com essa solução, as companhias tinham melhor rentabilidade nas operações.

O Fokker 100 pode ser configurado para transportar 122 passageiros e totalmente abastecido e carregado pode realizar viagens de até 3.100 km. Já a velocidade máxima é de 845 km/h. Essa performance atraiu muita atenção no mercado, tanto que mais de 50 companhias aéreas do mundo todo compraram o jato, inclusive grandes nomes, como Air France, KLM e American Airlines.

A American Airlines foi o maior cliente do Fokker 100, com quase 100 unidades (Aero Icarus)
A American Airlines foi o maior cliente do Fokker 100, com quase 100 unidades (Aero Icarus)

No entanto, o início da carreira do Fokker 100 foi marcado por uma série de erros de projeto, corrigidos somente no final dos anos 1990. Essas falhas, que resultaram em mais de 20 incidentes, alguns graves, marcaram a trajetória do avião, que por muitos é considerado formidável.

Apesar da má fama no Brasil, apenas dois Fokker 100 caíram ao longo desses quase 30 anos de história do aparelho na avião comercial. Além do acidente com o modelo “Number One” da Tam, em 1996, que deixou 99 mortos, outro aparelho, da companhia Palair Macedonian Airlines, já havia caído em 1993, na Macedônia, matando 83 dos 97 passageiros e tripulantes que estavam a bordo.

A Avianca foi a última companhia do Brasil a voar com o Fokker 100 (Thiago Vinholes)
A Avianca foi a última companhia do Brasil a voar com o Fokker 100 (Thiago Vinholes)

Apesar da idade, o Fokker 100 ainda deve continuar voando por mais uma década, ou quem sabe até duas. A aeronave pode ser o pontapé inicial para o início de uma nova companhia aérea: cada unidade usada custa entre US$ 1 milhão e 3 milhões. Caro é a manutenção, que deve acabar antes do avião…

Veja mais: Fokker 100 se despede do Brasil

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  1. Apesar do acidente fatal com o Fokker da TAM devemos lembrar também que outros dois – também da TAM sofreram incidentes graves mas que tiveram apenas – infelizmente – uma morte. Aquele que vinha de São Jose dos Campos e um maluco explodiu uma bomba dentro dele. Ele ainda voou por mais de uma hora com um rombo enorme da fuselagem e pousou em relativa segurança. Infelizmente um passageiro que nada tinha a ver foi ejetado da cabine junto com sua poltrona. O outro foi aquele que pousou de barriga em uma fazenda na região de São Jose do Rio Preto(?). Apenas algumas vacas perderam suas vidas. Tripulação e passageiros ilesos. Dai se vê a qualidade da aeronave.

  2. Voei o F-100 por 15 meses . Foi primeiro jato é uma baita escola .
    Avião formidável , sinto saudades até hoje ( voo Airbus ) . Fácil de voar , aceita erro , excelente para transição do avião a hélice para jato e principalmente moderno , seja para a época que foi criado ( estava à frente do seu tempo ) seja agora . O Airbus tem ECAM , fokker 100 também ( outro nome evidente ) , Airbus corta as packs para partida dos motores , fokker 100 tbem , o sistema de pressurizacao do Airbus entende automaticamente a troca de nível ( trocando por exemplo do 310 para o 350 ) o do fokker 100 também , partida no APU do Airbus e ” automática ” sem necessidade de colocar uma bomba para o APU no fokker 100 também , o sistema elétrico do Airbus automaticamente coloca o APU na barra , do fokker 100 também. Boeing 737 faz tudo isso automático ? Claro q não !

  3. Tinha um desses da TAM no museu de São Carlos. Com o fechamento do mesmo, mais uma que vai ser vendida?

  4. Eu voei muitos anos como passageiro nos Fokker 100. Apesar de incidentes que aconteceram, era um avião confortável , silencioso do meio para a frente. Pena que aqui aconteceram tantos problemas , porém eu nunca passei por nenhuma situação de emergência. No entanto em outros aviões com fama de seguros eu passei por 4 ou 5 incidentes, como pane de turbina, hidráulica, etc. mas também sempre sem grandes problemas.

  5. Voei muito em F100 da TAM!
    E gostava muito! Os lugares dianteiros eram ótimos (não havia ruído algum, devido os motores serem traseiros), com bom espaço e os procedimentos de embarque/desembarque/acomodação dos passageiros parecia ser muito mais rápido que os atuais Airbus/B737!
    A decolagem era rápida e havia muito pouca turbulência. Todos os pousos eram muito suaves!
    Tenho muitas saudades deste Fokker

  6. Voei no MK da Avianca e não tive medo. É um avião confortável com bancos de couro e silencioso pela posição das turbinas na cauda. Conforme citado no texto, o Fokker-100 é na verdade um avião muito seguro, e fora do Brasil possui uma reputação excelente. O índice de acidentes do modelo é inferior por exemplo ao do turboélice ATR da Azul, do qual ninguém fala nada. O relatório que apontou as causas do único acidente fatal que fez a mídia tanto macular o modelo no Brasil até hoje é contestado por muitos especialistas. O motivo de estar sendo retirado de serviço nada tem a ver com segurança, mas por haver se tornado menos competitivo frente a concorrentes mais novos, pois possui motores defasados e menor capacidade de carga.

  7. Somente uma queda no Brasil? E aquele que desceu de barriga num pasto do interior de São Paulo? Isso não é considerado queda?

  8. Usei este avião duas vezes, para ir e voltar a Goiás num vôo charter. Nunca mais entrei num deles. Péssimo, horrível. E olha que já viajei de EMB 120 turboélice e achei melhor. Este avião é o pior que já usei. Eu até já voei num DC9 ( bireator parecido, mais curto e um pouco mais largo) que foi o segundo pior

  9. Voei mais de dez anos com os Fokker 100 da TAM e sempre achei que estava viajando seguro.

  10. Thiago,
    Morei na Argentina na decada de 70.
    Te digo que foi na Argentina onde por primeira vez surgiram os Fokker a jato (a evolucao do Fairschild F27), com a Aerolineas Argentinas.
    O Fokker F28 bem mais curtinho que o F100, mas por isso mesmo lindo, proporcional, foi durante anos simplesmente o “Fokker”

    Depois veio o spaghetti F100.
    Assim como o DC9 analogo, substituido depois pelo MD90
    Sds
    Luis K

  11. É importante lembrar que o Fokker 100 foi um divisor de águas e que transformou a TAM de uma empresa considerada pequena, de frota velha e ultrapassada e marginalizada por muitos, na Gigante que é hoje, graças ao seu maior líder, o visionário e saudoso Cmte Rolim Adolfo Amaro que tive o prazer do convívio durante muitos anos.

    Lair Hinojosa

    São Pulo – SP

  12. Minhas recordações com o F-100 da TAM são péssimas…lembro até hoje de um cavalo de pau num pouso em Viracopos… numa pista enorme…desconfortável…não tenho nenhuma saudade ao contrário de outras aeronaves que voei…

  13. Voei em Fokker 100 da TAM por mais de 400 vezes e confesso que sentia-me bastante seguro neles (até no que caiu – aquele com o #1 eu voei semanas antes do acidente em 1996 no qual meu diretor na época foi uma das vítimas fatais)! Em aviação o que mais importa é a manutenção realizada com perfeição e sem desculpas. Naquela época da TAM, aparentemente funcionavam bem!

  14. A marca leva a culpa, mas temos que considerar que a manutenção em dia eh mais importante, coisa que não contecia com a tam. Essa empresa foi responsável pelo maioria dos acidentes ocorridos no brasil

  15. Voei muito com este avião, inclusive pousei em Cumbica na cabine a noite. Último vôo em 2014 num MD 28 da Avianca . Vôo silencioso com espaço fantástico entre poltronas. Um belo e excelente avião . Mataram ele no Brasil por comentários de curiosos. Eduardo Mees -São Bernardo do Campo.

  16. Não gostava do fokker100, por causa do acidente em SP. Mas nunca tive problemas. Já num Boing, que é meu preferido, uma vez passei por uma despressurizacao, com máscaras e tudo…

  17. Voei 10 anos o F-100 é uma aeronave segura e econômica ,só fala mal dele quem não tem conhecimento técnico. Claro que voar como passageiro é uma coisa e outra é pilotar esta maravilhosa maquina como eu e alguns colegas fizemos, bem planejado poderia voar até hoje.
    Grande prejuízo das empresas hoje é : ocupação , não adianta ter 180 assentos e somente 60% ocupados.

    Mas parabenizo a quem fez a reportagem,muito boa.

  18. Ótimo comentário Marcos! Avião é Boeing! O Airbus é uma beleza, todo automatizado. E por que caiu aquele da Air France mesmo?

  19. Quem crítica o F100 não sabe do que está falando . Não conheço um piloto que fale mal do avião .
    A pergunta é , o que pax entende de avião ? Absolutamente nada .
    Quanto aos problemas do F100 no Brasil , não seria a companhia não ?

  20. TAM F-100, 2001, congonhas-salvador. HORRÍVEL!!!. Muita e muita turbulência. A cabine tremia de lado ao outro e NÃO PRESSURIZAVA de jeito nenhum. Muita dor nos ouvidos. Só um insano para defender qualidade nesta aeronave.

  21. Apesar desses lamentáveis acidentes, o Fokker 100, era uma excelente aeronave, que deixou saudade pelo conforto e segurança.

  22. Com a TAM o problema não é o modelo da aeronave, é a manutenção de suas aeronaves. Normalmente o cuidado de suas aeronaves é mais no aspecto visual externo que passa uma “boa” impressão até que vc entre na aeronave, por que interno, poltronas de tecido esgarçadas, encardidas, componentes se desprendendo etc .. toilette encardido desgastado com aspecto sujo e funcionamento precário, um nojo. Uma empresa que “pina” o reversor de uma aeronave que realiza pousos em pista curta em dias chuvosos deixa a desejar quanto a sua confiabilidade. Segurança não se faz com mídia, se faz com manutenção preventiva.

  23. Amigos, desde que voei a primeira vez, num C47 lá no início dos anos 1970, recordando rapidamente agora, também fiz viagens em Fokker 50 da Rio Sul; Fokker 100 da TAM;, Boeings de toda a série 737, o 767 e o Boeing 777; estes Airbus da TAM e um dos, grandes, da TAP; DC9 da AeroMéxico; o Embraer 145 que a Rio Sul batizou de Jet Class; e os Embraer 190 da Azul e Trip. E, digo com firmeza: de todos, o melhor sempre foi o Fokker 100: confortável, silencioso mesmo naquela época (imagina agora com turbinas modernas!) — e olha que minhas poltronas preferidas são sempre as da penúltima fila. Voava macio, se assim pode se dizer. Teve problemas? Sim. Mas qual equipamento feito pelo homem — e, pior!, cuidado pelo homem — não tem. Mas foram poucos em relação à frota existente e ao tempo que permanecem em operação. Tenho saudades deles. Era gostoso chegar ao aeroporto da Cidade Presépio de Vitória, capital do Estado do Espírito Belo e Santo e embarcar num deles.

    • • •

    Ah! Em tempo: ia esquecendo dos Eletras, da Ponte Aérea entre a Cidade Maravilhosa do Rio de Janeiro e a Cidade 24 Horas de São Paulo. Outro equipamento sem igual. Pelo que sei, nenhum foi ao chão até hoje. Aliás, minha última informação sobre os equipamentos que operavam aqui é terem sido vendidos para uma companhia canadense de cargas. Será que ainda estão trabalhando por lá? Taí uma boa pauta, não é mesmo?

  24. Metade dos acidentes com Fokker no mundo ocorreram na mão da TAM, voei muito nesse aparelho e o ronco dos reatores Rolls Royce deixarão saudades

  25. Thiago, excelente artigo. Apenas uma correção: tanto na aviação quanto em outros ramos da indústria, “escrapear” quer dizer descartar, jogar fora (do inglês “scrap”) e não desmontar um avião para reaproveitar suas peças.

  26. A Portugália, braço da TAP para voos regionais, usa normalmente o Fokker 100. São 6 aeronaves nessa empresa.

  27. O F-100 foi único em sua classe, hj dominada pela Embraer. Aeronave segura, tem sua fama arranhada somente no Brasil por conta dos acidentes e incidentes na TAM. O problema não estava na aeronave. A TAM não soube crescer.

  28. Fui muitas vezes em voos charter da CVC a Recife, Natal, Salvador e Fortaleza com este ícone da aviação de décadas atrás. Um vôo melhor que o outro e o que ais me chamava a atenção era o processo de taxiamento da aeronave, sempre em procedimentos rápidos diferentemente dos outros jatos de configurações para mais de 200 passageiros que se arrastam pesadões ate a pista de decolagem ou voltando para parar no finger. Boas lembranças.

  29. em recente viagem ao hawaii e voando entre ilhas voei em um fokker 100 da hawaian airlines remodelado ou atualizado em seu interior,voo curto porém muito seguro e confortável..

  30. A cidade que caiu o avião da TAM foi Bilac, bem próximo a Araçatuba, no qual o comandante tinha a intenção de pousar. Graças a Deus não houve vítimas fatais. Na época houve muita repercussão mas ninguém se atentou nas horas antecedentes a esse fato já tinha uma ocorrência em Campinas de um pouso forçado por motivos técnicos.

  31. Me recordo de andar num F100 pela ultima vez indo pra Floripa pela Avianca…

    Fomos na frente na ida, avião confortável, mas com aquela sombra de “FOKKER 100!!!” kkkk

    Na volta sentei do lado da turbina… Ai sim deu medo. Barulhento e cheio de estática entre a fuselagem e a turbina kkkkkk

  32. Esse Avião era uma bomba ambulante. Esqueceram que em 2001 em um voo REC-SAO uma peça desprendeu do motor, quebrou a janela e matou uma passageira por traumatismo craniano? Em 2006 a porta dianteira de outro simplesmente caiu em pleno voo. Em 2002 um vazamento de combustivel, nao identificado pelo sistema do aviao, fez o piloto fazer um pouso forçado em uma área rural. Nesse caso só morreu uma vaca. Pelo que sei esse avião tinha erro de projeto e apresentava microfissuras em sua estrutura. Sem falar que era super barulhento e quando decolava parecia uma rural subindo ladeira em 5a marcha. Desconsiderei o episódio da bomba, pois isso não foi culpa do avião, mas existem outros casos que não listei.

  33. O que pax entende de avião? É ele quem paga a passagem! Existe cia. aérea sem essa equação?

    Fora essa questão o F-100 também vou no Brasil pela TABA. E o pouso forçado de Birigui-SP só não foi mais grave por ter ocorrido durante o dia.

  34. Viagem durante meses de SP a Petrolina pela Avianca e fazíamos troca de aeronave em Brasilia para o Fokker 100, confesso que tinha medo, pois sempre pegávamos turbulência e a aeronave balançava muito e sua descida era como se fosse uma montanha russa…….mas no geral os voos eram bons!!

  35. Viajei com um Fokker 100 da Tap entre Lisboa e Barcelona em 2010 e foi um ótimo voo. Noves fora o avião ter aspecto velho, era muito silencioso – acredito que pela configuração dos motores.

  36. Aquele que caiu na fazenda foi em Birigui-SP, eu vi com meus próprios olhos. foi tanta gente ver que tinha até pipoqueiro e algodão doce.

  37. Eu estava no voo da AVIANCA,que vinha de PETROLINA, com escala em BRASILIA, o modelo do aviao um FOKKER100, e desceu de barriga em brasilia, por motivos do trem de pouso nao ter ativado, foi o maior susto da minha vida, com sensaçao que fosse morrer naquele dia, 28/03/2014

  38. É joão você esta certo, voei o F-100 10 anos como cmte deste belíssimo avião.
    Acidentes acontecem com qualquer aeronave e em muitos casos a CIA é a responsável , e o publico não fica sabendo, daí muitas conversas fiadas , a propósito não foram muitas vacas, foi somente uma que o trem de pouso acertou ao se deslocar.
    Para os moldes de Brasil a aeronave é ótima, ( etapas curtas) a ganancia das CIAs em aumentar o n° de assento leva a grandes prejuízos. Uma quer derrubar a outra e caem todas juntas.

  39. ola..fui piloto do F100 por 13 anos, pois fui o ultimo que pilotou o number 1 antes da queda……deixei tudo em ordem nele viu……caiu porque houve falha mecanico…..aviao perfeito pois hoje voo um a330 da TAP…

  40. Saindo de Rondônia pro sul do país num focker da Oceanair a moça ao meu lado ouvindo um barulho chamou a aeromoça…esse barulho vai até o destino….? Se Deus quiser respondeu a aeromoça…e chegamos bem….

  41. Realmente, o conhecimento que o passageiro tem sobre aeronaves é muito pouco se comparado ao dos pilotos. Mas releve a opinião e sentimento dele e veja o que acontecerá com a aviação comercial. Parece aquela velha história batida do suporte em TI que odeia o usuário… Acabem com os consumidores e leve pra tumba o serviço prestado.

  42. Apesar de ser outro modelo, um Fokker da Tam também caiu em Bauru, numa rua paralela à cabeceira da pista do único aeroporto então existente. Houve uma vítima fatal que é até nome de praça nessa cidade. Essa vítima estava em solo. Veja-se a matéria extraída do JC de Bauru: O acidente aéreo mais grave registrado na região de Bauru foi a queda do avião Fokker 27-500, da TAM, próximo à Praça Portugal, no dia 12 de fevereiro de 1990. Gisele Savi Seixas Pinto, 29 anos, e seu filho, Guilherme, 4 anos, que passavam de carro pela rua na hora do acidente, morreram. A aeronave caiu sobre o carro ocupado por eles.

    O avião, que fazia o vôo entre São Paulo e Marília, caiu após uma tentativa de pouso no Aeroclube. Havia 36 passageiros na aeronave, sendo que 14 deles tiveram ferimentos leves. O piloto do avião ficou preso nas ferragens e foi retirado do local inconsciente, após uma hora.

    Gisele e seu filho transitavam em uma perua Santana Quantun na quadra 1 da rua João Poletti, entre a avenida Getúlio Vargas e a rua Antônio Alves, onde o avião caiu. O Fokker tentou um pouso no aeroporto, mas arremeteu porque apresentou problema, caindo logo em seguida. A queda do avião, além das duas mortes, provocou grande estrago.

  43. Avião excelente, muito bom mesmo, se não fosse a falência da Fokker, estaria dando trabalho aos aviões da Embraer que também são muito bons. Acho que os Airbus tem uma história muito maior de falhas e acidentes que o Fokker 100, eu tenho medo de voar em um Airbus.

  44. Nossa, essa materia mexeu com meu passado. Me fez lembrar de um homem apaixonado por aeronaves e que sempre admirei. Que saudades Tio! Obrigado por tudo, te amo Sergio Espósito.

  45. Voei neste avião e voaria novamente.
    Deixa saudade no quesito conforto que, diga-se de passagem as companhias TAM e GOL não possuem nenhum em suas aeronaves famosas Boeing e Airbus. As quais também sofreram e continuam (infelizmente) a sofrer grandes acidentes.

    Falar mal é fácil, especialmente para quem nunca teve o prazer de voar em um.

    Deixou saudades, mas, bola pra frente e rezar que nossas companhias aéreas passem a dar mais conforto pois atualmente é muito mais confortável viajar em um ônibus pelas rodovias cheias de buracos do que viajar em alguns aviões comerciais brasileiros.

  46. Se tiverem oção Boeing é de longe a opção mais segura.
    Nada adianta Airbus ser automatizado e não permitir que Comandante tome a decisão final (motivo queda 2007 em CGH)

    Por outro lado independente do modelo avião realmente importante considerar como certas empresas aéreas são relapsas com manutenção ou até mesmo pressionam fora de limites os comandantes voar mesmo quando constatado algum problema.

  47. Não concordo com o termo “polêmico” para o Fokker 100. E, se concordasse, o único país aonde isso se aplicaria é no Brasil, porque no exterior é um avião com histórico operacional e de segurança comparável a qualquer outro da categoria. Todos os pilotos que operaram a máquina, são encantados com ela.

  48. “o que pax entende de avião ? ”
    Boa, João!
    E se o passageiro paga (claro) a passagem, ainda assim continuará não entendo (nada ou muito pouco) de avião.

  49. eu tb andei neste avião pela avianca. Dei sorte pq. foi uma viajem curta, e não deu tempo de cair.

  50. Andei mais de 200 vezes no Fokker 100 da TAM, nunca tive problemas, também nunca passei por nenhuma situação de emergência. Pra mim, sempre achei que era uma excelente aeronave, deixou saudade pelo conforto e segurança.

  51. Curioso é que na TAM tivemos um maior número de acidentes aérios . Observem que a American tinha 70 aeronvas Fokker 100´e não registrou nenhum acidente. É sabido que na TAM tinha Airbus com o reverso da turbina apresentando defeito e mesmo assim mantiveram o aparelho voando até um somatório de fatores causar aquele acidente.

  52. Aquele da bomba do professor Lelé foi o maior escândalo FAKE da história da aeronáutica no Brasil. Aquilo não foi bomba. As raras fotos comprovam. Foi rompimento da fuselagem. Muita gente foi comprada.

  53. Senhores:
    Voei muito em Fokker100, F27 e F50, antes e depois do acidente no Jabaquara (Congonhas).
    Acidente em Congonhas: erro de operação (o automatismo não estava funcionando, abrindo o reverso da turbina em plena subida), do que o piloto que fez o trecho Curitiba / São Paulo avisou o colega que assumiu em São Paulo. Por respeito ao comandante falecido no acidente as autoridades não divulgaram as conclusões do inquérito.
    O tal do automatismo de tudo, confunde e exige treinamento prolongado pra os pilotos da velha geração acostumados a fazer tudo manualmente. (o mesmo ocorreu com o Boeing 767, o primeiro a ter automatismos exagerados. Lembro-me que o primeiro 767 até o saudoso Cmdte. Omar Fontana passou mais de um mes na fábrica da Boeing em treinamento antes de se considerar “master” naquele avião.

  54. Thiago, a Edelweos e Swiss tambem usam o Fokker 100 entre Stuttgart e Zurique, trajeto que faço com frequencia, além de algumas outras rotas.

  55. Voo entre Alemanha e Suíça com frequencia com o F100, sem problemas. Aqui na Europa eles não caem nem tem incidentes, porque será que no Brasil houve tantos? Será problema da aeronave, ou seria da manutenção da TAM?

  56. João (que falou ser piloto de Airbus)…
    Desculpa amigo, mas o 737 bota a família A320 no chinelo…
    Muito mais máquina, deixa o piloto decidir quando ele quiser, senão, fica tão automático quanto um Airbus…
    Desculpa, mas 737 é muito mais avião que A320… Não sou eu quem fala apenas, mas uma geração completa de pilotos que provaram os dois, seja em simuladores, seja na vida real!!!

  57. Asas ancoradas na fuselagem como deste avião dão mais conforto no voo, tanto para a pilotagem como para os passageiros. Dessa maneira as asas funcionam apenas como asas e não como asa e propulsão. Não sei da razão pela qual esta tecnologia foi deixada de lado nas aeronaves atuais.

  58. Asas ancoradas na fuselagem como deste avião dão mais conforto no voo, tanto para a pilotagem como para os passageiros. Dessa maneira as asas funcionam apenas como asas e não como asa e propulsão. Não sei da razão pela qual esta tecnologia foi deixada de lado nas aeronaves atuais, exceto os caças.

  59. O FOKKER 100 É UM EXCELENTE AVIAO. iNFELIZMENTE DEVIDO A FALTA DE MANUTENÇAO ADEQUADA E FALHA HUMANA QUEIMARAM A IMAGEM DO AVIAO. SÓ NO BRASIL MESMO.

  60. O Fokker 100 não é absolutamente um avião “polêmico”. Muito pelo contrário. A prova está no nome das empresas que operaram e ainda operam essas aeronaves. Polemica foi a sua operação pela TAM cuja manutenção e instrução não eram das melhores. O aparelho acidentado no Jabaquara tampouco foi culpa do comandante, pois ele não havia sido treinado para enfrentar a situação do reversor inoperante. O simples corte de combustível para a turbina direita teria sido suficiente para a aeronave retornar ao aeroporto e pousar em segurança.

  61. Sou pax, mas sei ler. “Clank” eu li na Veja, como transcrição do gravador de bordo. E “clank” é “automatismo” mas é mecânico: “fly by wire” não faz “clank”. Até que a mão empurrou, com força suficiente para romper o cabo, o manete que fazia “clank”. Então caíram o gravador, a mão, o cabo, o manete, com todo mundo dentro.

  62. Relato de emergência em voo

    Vou começar este capítulo, afirmando que o avião é e sempre será o meio de transporte mais seguro que existe.
    Mas, infelizmente, ocorrem acidentes, e quando isso acontece, é muito chocante, porque, na maioria das vezes, há muitas vítimas.
    A minha intenção com o que irei relatar agora não é causar medo nem pavor àqueles que utilizam o avião como meio de transporte, mais sim, levar ao conhecimento de todos que os passageiros não ficam sabendo de muitas coisas que acontecem em muitos voos por aí.
    Vou narrar situações reais vividas por mim, mas não poderei identificar o número do voo, a matrícula do avião nem o nome da companhia aérea, por motivos diversos. Descreverei apenas o trecho do voo.
    Provavelmente, alguns dos senhores que estão lendo este relato agora podem ter feito algum desses voos.
    Vou começar contando uma situação que aconteceu em um voo procedente do Aeroporto Internacional André Franco Montoro, em Guarulhos, com destino ao Aeroporto Internacional Charles de Gaulle, em Paris.
    Eram 20h00min. Eu estava em casa, escutando uma ópera no último volume e usando o ferro de passar para deixar o meu uniforme impecável, conforme pedia a companhia.
    A minha mala já estava pronta, pois eu fazia isso sempre com antecedência, para sobrar mais tempo para me dedicar às outras coisas.
    Tomei uma ducha, fiz uma sopa e fui me arrumar.
    Eu morava em Guarulhos, e, assim, não me preocupava muito com o trânsito até o aeroporto. Normalmente, saía de casa trinta minutos antes da minha apresentação na companhia.
    Cheguei à companhia, me apresentei para todos os colegas que fariam o voo comigo, inclusive os tripulantes técnicos (pilotos e copiloto).
    Em seguida, o comandante do voo nos chamou para um briefing (reunião para combinar como será o voo e repassar as normas de segurança).
    Depois, seguimos pela sala de embarque internacional, em direção à aeronave.
    Após preparar o avião, o comandante liberou o embarque dos passageiros. O voo estava lotado, com 220 passageiros a bordo, mais a tripulação. Entre os passageiros, havia um grupo grande de idosos franceses.
    Finalizado o embarque, com portas e porões fechados, a torre autorizou o nosso push back (partida).
    Durante o táxi (rolagem na pista), paramos no ponto de espera (local próximo à cabeceira da pista) para aguardar um pouso de outra aeronave.
    Em seguida, o nosso avião recebeu autorização para alinhar e manter (aguardar, na cabeceira da pista, a autorização para decolagem).
    Depois que a aeronave do pouso anterior livrou a pista, recebemos autorização para decolar.
    O copiloto do voo informou, via push to talk (microfone), que a decolagem estava autorizada, e, assim, começamos a rolar na pista.
    Nesse voo, eu estava responsável pela porta traseira do lado esquerdo da aeronave. A chefe do voo ocupava um assento ao meu lado.
    Lembro-me de que, durante a rolagem na pista, perguntei a ela:
    – Ouviu? Ouviu?
    E ela respondeu:
    – Não.
    Eu insisti:
    – Não ouviu?
    Ela afirmou:
    – Não, o quê?
    Eu havia escutado um barulho muito grande antes de levantarmos voo. Ela confirmou que não tinha escutado nada.
    Em seguida, perguntei para os outros colegas, via interfone, e, para minha surpresa, ninguém havia escutado nada.
    Então, assim que o comandante liberou o aviso fasten seat belts (apertar os cintos), me dirigi ao cockpit (cabine de comando), para lhe comunicar o acontecido. Ele me respondeu que ia checar se tudo estava bem e depois me retornaria.
    Alguns minutos depois, o comandante me chamou no cockpit e me parabenizou, pois, diante da minha informação, ele conseguiu detectar que um pneu do avião havia estourado.
    Essa aeronave em que estávamos, além de dar a temperatura do trem de pouso, dava também a pressão, o que facilitou para o comandante encontrar o problema.
    Segundos depois, confirmando o nosso problema, a torre de controle chamou, informando que a aeronave que decolou depois do nosso voo avisou que havia destroços de pneu na pista.
    O comandante resolveu prosseguir para Paris, visto que, para retornar, seria muito complicado, pois os tanques de combustível estavam cheios e já era noite.
    O voo seguiu normalmente, mas, alguns minutos antes do café da manhã do dia seguinte, o comandante informou para a tripulação que, durante o pouso em Paris, poderia acontecer algo.
    Assim, todos deveriam ficar em alerta para uma evacuação. O comandante informou, também, que tinha comunicado a situação à torre de controle, e, desse modo, como procedimento normal, o nosso pouso seria escoltado por bombeiros.
    Alguns minutos antes do pouso, o comandante fez um speech (anúncio), em português e inglês, informando aos passageiros que havia um pequeno problema com uma das rodas do avião, e que, por isso, no nosso pouso em Paris, seríamos escoltados por bombeiros, procedimento absolutamente normal para essas situações.
    Como comentei antes, havia um grupo grande de idosos franceses a bordo, e eles só falavam francês.
    Eles não haviam entendido nada, e o comandante ordenou que eu fizesse um speech em francês.
    Em seguida, começamos a preparação da cabine para o pouso em Paris.
    Para alegria de todos, o pouso foi perfeito. Realmente, os bombeiros escoltaram e observaram com binóculos o trem de pouso do nosso avião.
    Diante da situação, a aeronave rolou lentamente na pista, e tivemos de mudar o local de desembarque, normalmente feito pelo finger (plataforma acoplada ao avião para desembarque), para a remota (desembarque com escada).
    O pneu que havia estourado era o pneu externo do lado esquerdo da aeronave, localizado embaixo da asa. Dessa forma, os passageiros, no desembarque, conseguiam enxergar a jante. Digo jante, porque foi só o que restou.
    Depois do desembarque de todos os passageiros, a tripulação foi olhar de perto o pneu estourado. De fato, não havia pneu, somente a jante.
    Agora, vou confessar uma coisa: o melhor seria ninguém ter ido ali, sabe por quê?
    Explico:
    Uma colega, ao olhar para a asa que ficava acima do pneu estourado, falou:
    – Meu Deus, olhem, olhem!
    Havia dois grandes buracos perto do bordo de ataque (parte frontal da asa). Quando o pneu estourou, o estrondo foi tão violento que o destroço fez dois buracos na asa do avião.
    Lembro-me muito bem de que a tripulação ficou sem voz, somente olhando os buracos e pensando no que poderia ter acontecido.
    Na verdade, nascemos outra vez, pois, dentro de cada asa, há um tanque de combustível. Imagine a situação…
    Poderia ter começado um vazamento durante a travessia no oceano, ou até mesmo pior, poderia ter havido uma explosão com o atrito dos destroços do pneu.
    A nossa condução chegou para nos levar ao hotel, mas, infelizmente, tivemos de ficar ali mesmo, na pista, por muito tempo, pois o comandante precisou ser interrogado pelas autoridades locais, procedimento padrão.
    Depois, seguimos para o hotel. No ônibus, ninguém dava uma palavra. Tinha até uma colega que chorava muito ao pensar no que poderia ter acontecido.
    Durante a estadia no hotel, houve uma reunião entre os dois comandantes e o copiloto, para analisar a situação. Como me dava muito bem com os técnicos, participei daquela conversa.
    A aeronave permaneceu por alguns dias em Paris, aguardando a reposição das peças danificadas.
    Agora, depois do que contei aqui, imagine aqueles passageiros que desembarcaram. Até hoje, eles só sabem da situação do pneu estourado, porém, passaram por uma situação de alto risco.
    Na verdade, só ficamos sabendo, porque a minha colega, ao olhar o pneu, viu a asa furada.
    Se você era passageiro desse voo, tenho certeza de que se lembrará do pneu estourado, mas, quanto à grave situação de risco, ficou sabendo só agora.

  63. Aviação. Essa palavra encanta a todos, não importando quem você é nem onde está. Para falar de aviação, não existe idade, sexo nem fronteira.
    Infelizmente para uns, e felizmente para outros, a ambição cega e exagerada pelo poder e acúmulo de dinheiro faz com que ALGUMAS empresas aéreas se distanciem do lado humano.
    Pensando somente em lucrar e em estabelecer negócios milionários, elas se esquecem de valorizar o mais importante: a segurança de seus passageiros.

  64. Engraçado : vejo os comentários do fooker 100 aqui como se fosse de uma pessoa ruim que morreu e virou santinho.
    Eu também voei muitos anos no fokker 100 e a grande verdade é que a maioria dos tripulantes comercial ( Aeromoças e comissários de bord ) da empresa XXX ,NÃO gostava de voar de Fokker 100.
    Por mais que os tripulantes técnicos (piloto e co piloto) dissessem que era um avião seguro , não convencia ninguém. Pois o comportamento e histórico de incidentes dizia ao contrário.
    Muitos aqui só conhecem o acidente de 1996 , a morte da vaca na fazenda , a bomba que fez um passageiro voar pelas alturas. Mais muitos outros incidentes aconteceram que não foram divulgados, como despressurização , corte de (1) motor em vôo , problema com trem de pouso etc;;;;

  65. Fake. Muita gente foi comprada pra inventar a estória do professor e a bomba. Todos os acidentes da TAM foram provocados por falta de manutenção, falta de treinamento adequado e cansaço de tripulantes explorados à exaustão.

  66. Não querendo defender a TAM, porém, quem é piloto mesmo sabe quantos % significam a utilização do reversor num pouso. Da ordem de 15%, ou seja, o problema do acidente em CGH não foi culpa do reversor pinado. Outro incidente clássico com o família A320 foi no seu lançamento na França onde a aeronave não aceitou o comando de arremetida e entrou voando mata a dentro matando muita gente que estava no interior da aeronave. Inclusive o pobre coitado do piloto levou a culpa por provas forjadas pela própria Airbus na época. Então não fala mal da Empresa. Antes de tecer qualquer comentário, pesquise sobre as coisas, leia o relatório final do CENIPA, entenda o que ocorreu, não se baseie por informações veiculadas na televisão pq nossa grande Mídia ao invés de informar, apenas nos desisnforma dos verdadeiros fatos.

  67. Bila, realmente alguns incidentes ocorreram, não por falha na aeronave, mas por ações e falhas humanas. O caso da bomba dispensa comentários. O que pousou de barriga foi pane seca. Esqueceram de abastecer.

    Eu considero o Fokker 100 formidável, foi um avião a frente de seu tempo e graças a ele a TAM se tornou uma gigante, pois quando limitaram os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont para aeronaves menores, o F100 se tornou o único jato a fazer a ponte aérea. A companhia de Rolim Amaro nadou de braçada.

    Foi também o avião que levou o jato para o interior, dada sua capacidade de operar em condições menos favoráveis, junto com o desejo do comandante Rolim em desbravar o país.

  68. Pois é, outra aeronave que merece menção, principalmente na sua época, é o Caravelli, pioneiro do jato de passageiros no Brasil.

  69. Avião maravilhoso…até perdoava erro do piloto! Quem lembra dos DC-3 da Douglas…mesma coisa, voava sòzinho e perdoava os erros dos pilotos; Comandante de Co-Piloto. E os AVROS? Quem lembra? Dos Dc-4 e Dc-6 que faziam viagens internacionais; Muito bons os aviões de minha época. Existem outros que nem vou falar por serem tantos.O Eletra I e IIOs Convers… nem se fala…Todos aviões seguros.;.;Apenas sei de um acidente com Convair na baia do Rio de Janeiro, em uma curva bem fechada caiu com 52 pax’s mais a tripulação, por erro do piloto, que deixou em curva como dizem na aviação ” em faca” e despencou.

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