OTAN prevê contar com 550 caças F-35 na Europa até 2030
Previsão é maior do que a feita no ano passado, antes da invasão russa, quando se esperava por uma frota de 450 aeronaves da Lockheed Martin

Embora ainda cause algumas queixas da Força Aérea dos EUA (USAF), o caça Lockheed Martin F-35 tem se tornado o mais bem sucedido dos últimos tempos, graças a uma combinação de tecnologia avançada com um custo atraente.
Por conta desse “pacote” privilegiado, o jato de 5ª geração tem vencido várias concorrências como na Suíça, Finlândia, Alemanha e agora no Canadá, que acaba de confirmar que o F-35 é o preferido em um pedido de 88 aeronaves.
A crescente clientela do caça da Lockheed fez o Gen. Tod D. Wolters, da Força Aérea dos EUA e que também é comandante da OTAN, prever que até 2030 cerca de 550 caças F-35 estarão operacionais na Europa.
É uma estimativa de 100 aeronaves a mais do que a previsão feita no ano passado pela mesma OTAN. A revisão ocorre no momento em que o F-35 começa a ganhar maior importância na estratégia da USAF, que enviou seis caças para a Polônia pouco antes da invasão à Ucrânia, e também pelo fato de mais países terem se tornado clientes da aeronave.
Apenas na Europa a Bélgica, Dinamarca, Itália, Holanda, Reino Unido, Noruega, Polônia, Finlândia, Alemanha e Suíça são clientes do F-35.
“Eles proporcionarão uma tremenda melhoria em nossa capacidade estratégica, em indicações e alertas, comando e controle e comando de missão, como já demonstrado pelos F-35 dos EUA que estão contribuindo na missão de segurança e dissuasão neste momento”, disse Wolters.