PHM Atlântico recebe primeiros pousos de helicópteros da Marinha

Embarcação militar vai atracar no Rio de Janeiro no próximo sábado (25)
Os primeiros pousos no PHM Atlântico fazem parte do processo de Vistoria de Segurança Aérea (MB)
Os primeiros pousos no PHM Atlântico fazem parte do processo de Vistoria de Segurança Aérea (MB)
Os primeiros pousos no PHM Atlântico fazem parte do processo de Vistoria de Segurança Aérea (MB)
Os primeiros pousos no PHM Atlântico fazem parte do processo de Vistoria de Segurança Aérea (MB)

Já navegando por águas brasileiras, o novo porta-helicópteros PHM Atlântico da Marinha do Brasil (MB) recebeu na manhã desta quinta-feira (23) os primeiros pousos de helicópteros da Força Aeronaval. As manobras foram realizadas na altura do litoral de Cabo Frio e fazem parte do processo VSA (Vistoria de Segurança de Aviação), cujo objetivo é tornar a embarcação apta a receber aeronaves com segurança. O exercício também coincidiu com o Dia da Aviação Naval, que é celebrado hoje.

Nos vídeos e fotos divulgados pela Marinha aparecem no convés de voo do Atlântico os helicópteros UH-15 Super Cougar, SH-16 Sea Hawk e o IH-6B. A embarcação de 203 metros de comprimento tem capacidade para operar até sete aeronaves simultaneamente (e espaço interno para armazenar até 19 helicópteros).

A chegada da embarcação ao Rio de Janeiro será acompanha de um desfile naval com mais uma dezena de navios de guerra da MB. A apresentação está programada para começar às 8h30 na orla da Barra da Tijuca e vai percorrer toda a zona sul da cidade, até entrar na Baía na Guanabara e atracar na Escola Naval, na Ilha de Villegagnon, por volta das 12h.

A aquisição do PHM Atlântico foi anunciada no final de junho pela MB, que comprou a embarcação da Royal Navy (marinha britânica) por £ 84 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 440,7 milhões na cotação atual). O navio, que antes se chamava HMS Ocean, foi construído na Inglaterra em 1995.

A embarcação adquirida pela marinha brasileira foi projetada para realizar operações anfíbias com helicópteros embarcados e com tropas dos Royal Marines (Fuzileiros Navais britânicos), bem como atender missões de ajuda humanitária, como a ocorrida em setembro de 2017 quando o navio prestou auxílio às populações caribenhas atingidas pela passagem do furacão “Irma”.

No Brasil, a embarcação será empregada em operações aéreas com helicópteros, operações anfíbias com tropas de Fuzileiros Navais e missões de controle de área para proteção de linhas de comunicações marítimas, além de conduzir atividades de apoio logístico, de caráter humanitário, de auxílio a desastres naturais e operações de manutenção da paz.

A embarcação zarpou da Inglaterra no último dia 11 de agosto (MB)
A embarcação zarpou da Inglaterra no último dia 11 de agosto (MB)

Segundado dados da MB, o PHM Atlântico é projetado para navegar a velocidade de 18 nós (33,3 km/h) e tem um raio de ação de 8.000 milhas náuticas (14.816 km). A embarcação também pode transportar um total de até 40 veículos blindados e mais de 800 tripulantes, além de contar com canhões de 30 mm para autodefesa.

Com a desativação do porta-aviões NAe São Paulo, anunciada pela Marinha em fevereiro do ano passado, o PHM Atlântico agora é a maior embarcação em serviço com a MB. O modelo também é o maior navio de guerra operado por uma país na América Latina.

Nota do editor: Vale lembrar que a nova embarcação da Marinha do Brasil não tem capacidade (sistemas de catapultas e cabos de frenagem) para receber aeronaves de asa fixa, como os caças navais AF-1 da frota aeronaval.

Veja mais: Irã apresenta o Kowsar, seu primeiro caça “100% nacional”

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  1. Só mesmo um país de quinta categoria, com um tamanho continental e que não tem uma indústria naval capaz de ela mesma construir seus navios, especialmente porta-aviões – uns 10 no mínimo – necessários para proteger nossos mares e nossa riqueza, especialmente o pré-sal. Porém, venderam o pré-sal para grandes corporações, não é seu Serra? Somos mesmo uma espécie de braquiossauro, gigante e complemente inofensivo para qualquer potência mundial! Incrível como nossos militares preferem importar sucata remanufaturada do que investir em ciência e tecnologia de ponta! Não por acaso, há quase três décadas o tal submarino nuclear não sai do papel…por que será? Quase três décadas! Virou lenda urbana já….Que lástima ser brasileiro! Vergonha!

  2. País tem condição de fazer de chinelos a foguetes!Tem condição de fazer tratores,caminhões,tanque,carros…aviões de combate mas prefere deixar a indústria,os pesquisadores,técnicos,engenheiros enfim a industria sucumbir e comprar sucatas estrangeiras acabando com orgulho nacional!País que não investe,em industria de defesa em tecnologias próprias nunca…nunca será respeitado internacionalmente!Aliás temos respeitos nem dos traficantes da periferia de nossas cidades(rj)somos obrigados ver soldados serem mortos!

  3. Se era tão ruim, por que parte dos ingleses não gostaram de ter vendido? Bota na cabeça, se um estaleiro brasileiro fizesse um, sairia 20 vezes esse valor.

  4. Excelente! Os mesmo que estão reclamando também reclamariam do preço de construir um por conta própria, que provavelmente não sairia por menos de 2 bilhões de reais, já vi vários dizendo que deveria ter gasto esse dinheiro em saúde, educação, o mesmo blablabl de sempre. Mal sabem que o Brasil gasta uma porcentagem do pib com educação maior do que alguns países desenvolvidos, o mistério é o que fazem com o dinheiro já que o Brasil ocupa as últimas posições dos rankings e ainda cai.

  5. As FFAA brasileiras estão totalmente sucateadas! O que salva é o patriotismo da maioria dos seus integrantes, de resto, é uma vergonha para um pais do tamanho e potencial do Brasil! Também as industrias estão no mesmo rumo! Quem é louco de investir na atual situação em que Brasil se encontra?

  6. William… tirando os EUA, qual país do mundo tem 10 porta-avioes? nem 5!!!! (pesquisa aí) e porta aviões para o Brasil, pra que? vc tem alguma ideia da função de um navio desse?… que bobalhão

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