Programa APU Zero já reduziu em 73% o consumo de combustível da Azul em solo

Com auxílio de aeroportos brasileiros, aviões da Azul podem permanecer em solo com as Unidades de Energia Auxiliares desligadas, reduzindo o consumo de combustível na fase de pré-voo

Jato E195 da Azul em Fernando de Noronha
Jato E195 da Azul em Fernando de Noronha (Azul)

Iniciativa da companhia Azul Linhas Aéreas no campo de sustentabilidade, o Programa APU Zero foi integrado a mais uma base da empresa, desta vez no Aeroporto Internacional de Manaus (AM), anunciou a empresa nesta sexta-feira (24). A ação, agora presente em oito terminais no Brasil, é parte do Programa Eficiência de Combustíveis (PEC), da transportadora.

O programa da Azul tem como objetivo reduzir ao máximo a utilização do APU (Auxiliary Power Unit ou Unidade Auxiliar de Energia), que é o motor auxiliar das aeronaves, normalmente instalado na cauda.

A APU é um equipamento que gera eletricidade para o avião em voo e também é muito utilizado em solo para manter os sistemas da aeronave ligados, como o ar condicionado, durante o embarque dos passageiros. No entanto, o motor acaba consumindo o querosene dos tanques dos aviões.

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Para contornar esse consumo extra de combustível, a Azul, no contexto do Programa APU Zero, conta a ajuda dos aeroportos para manter o funcionamento das aeronave em solo, na fase de pré-voo. Para isso, o avião é conectado à rede elétrica dos terminais.

Prestes a completar um ano, o Programa APU Zero já tem resultados importantes, de acordo com Daniel Tkacz, vice-presidente de operações da Azul. “Sem considerarmos ainda Manaus, nas oito bases que já praticam o nosso Programa APU Zero, foi observado uma redução de 73% do uso de combustível no solo.”

As APUs usadas em aviões a jatos são pequenas turninas montadas na cauda (YSSYguy/Creative Commons)

O Programa APU Zero da Azul começou em abril do ano passado, no principal hub da empresa, no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Em quatro meses de atividades, a empresa constatou que a economia de combustível obtida nesse período era suficiente para fazer 80 voos mensais entre os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

“Temos orgulho de manter ações e parcerias para que possamos fazer mais do que já fazemos com a manutenção da frota mais jovem do país. Os resultados são ótimos, mas ainda temos muitas bases e oportunidades de melhorias que dependem da colaboração de todos. Muitas equipes, de diversas áreas da Azul, já trabalham na ampliação do APU Zero”, celebrou Tkacz.

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