Projeto do caça Gripen NG vai gerar 14.500 empregos no Brasil

Em audiência em Brasília, FAB expôs as expectativas dos projetos Gripen NG, KC-390 e o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais

A primeiras unidades do novo caça Gripen NG devem ser incorporadas a FAB a partir de 2019 (Imagem - Saab)
A primeiras unidades do novo caça Gripen NG devem ser incorporadas a FAB a partir de 2019 (Imagem - Saab)
A primeiras unidades do novo caça Gripen NG devem ser incorporadas a FAB a partir de 2019 (Imagem - Saab)
A primeiras unidades do novo caça Gripen NG devem ser incorporadas a FAB a partir de 2019 (Imagem – Saab)

O projeto de aquisição e desenvolvimento de 36 caças Saab Gripen NG para a Força Aérea Brasileira (FAB), além de outro projetos, poderá gerar cerca de 14.500 empregos diretos e indiretos no Brasil. A informação foi revelada pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, em audiência pública realizada no Senado Federam pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, na última quinta-feira (13).

O Comandante apresentou o cronograma de entrega de aeronaves, entre 2019 e 2024, e a participação de brasileiros no projeto. Segundo ele, 357 profissionais vão trabalhar na Suécia, e dos 36 jatos, oito serão construídos por eles no exterior e outros 15 no Brasil, em instalações da Embraer. O Tenente-Brigadeiro lembrou ainda que as empresas estrangeiras participantes do projeto vão trazer cerca de US$ 9 bilhões para o Brasil em compensações de natureza industrial, tecnológica ou comercial.

“Investir nos projetos estratégicos significa investir em empregos, conhecimento, geração de renda, tecnologia”, disse o Senador Tasso Jereissati, a Agência Força Aérea. Já o Senador Ricardo Ferraço ressaltou que para aproveitar todo o potencial econômico dos projetos, é necessário não haver atrasos. “Nós não estamos sozinhos na fronteira tecnológica”, afirmou.

KC-390

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O futuro avião de transporte da FAB, o Embraer KC-390, foi citado na reunião com potencial para exportação. Mesmo em fase de desenvolvimento, a aeronave já tem uma série de clientes confirmados, como Argentina, Portugal, Itália, Republica Tcheca, entre outros. “O modelo (KC-390) deverá permanecer em produção pelo menos até 2029, com geração de aproximadamente 15 mil empregos ao longo do seu ciclo de desenvolvimento e produção”, contou o Comandante da Aeronáutica.

O Embraer KC-390 pode carregar até 23 toneladas (Foto - Embraer)
O Embraer KC-390 pode carregar até 23 toneladas (Foto – Embraer)

FAB no espaço

O Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), também foi outro assunto discutido na assembleia. Segundo o Tenente-Brigadeiro Rossato, o mercado espacial pode trazer ao Brasil cerca RS 41 bilhões por ano. Para isso é preciso investir nos dois centros de lançamento de foguetes no Brasil, um no Rio Grande do Norte e outro no Maranhão. O programa também prevê a autossuficiência do País no lançamento de satélites nacionais, que hoje é feito a partir de bases em outros países – principalmente no Cazaquistão.

No próximo ano, haverá o lançamento do Satélite Geoestacionário Brasileiro de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), que será controlado no Brasil a partir de um centro de operações em criação pela FAB em Brasília. Contudo, o satélite é francês e será lançado a partir da Guiana Francesa.

Veja, no vídeo da FAB abaixo, como foi a audiência pública:

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