Após Gana, Embraer oferece o Super Tucano para a Força Aérea do Paraguai

Vizinho do Brasil revelou planos de adquirir seis aeronaves de ataque leve A-29 por US$ 121 milhões, cerca de R$ 607 milhões
O Super Tucano PT-ZTV, de demonstração, no Paraguai (FAP)

Alguns dias após mostrar um A-29 Super Tucano para a Força Aérea de Gana, a Embraer repetiu uma demonstração da aeronave de ataque leve, desta vez para o Paraguai.

O país vizinho do Brasil comemorou o 101º aniversário da Força Aérea Paraguia na quinta-feira, 22, e que contou com a presença do turboélice da Embraer.

A cerimônia teve uma apresentação estática e em voo do A-29. O presidente paraguaio, Santiago Peña, compareceu e até ocupou o assento dianteiro da aeronave.

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Segundo o governo, a Força Aérea Paraguaia afirmou que pretende encomendar seis A-29 Super Tucano por um valor de US$ 121,5 milhões, ou cerca de R$ 607 milhões.

O presidente Santiago Peña a bordo do avião da Embraer (FAP)

O comandante da Aeronáutica, Julio Fullaondo, afirmou que o montante também inclui formação de oito pilotos e 12 técnicos em manutenção.

Além disso, o Paraguai planeja atualizar os seis turboélices AT-27 Tucano, de treinamento, e que foram fabricados pela Embraer em 1987.

A Força Aérea Paraguaia tem seis AT-27 Tucanos recebidos em 1987 (FAP)

Em busca de novos pedidos

A Embraer tem lançado uma ofensiva em busca de novos clientes para a aeronave de treinamento avançado e ataque leve. A empresa revelou ter cerca de 12 aeronaves para pronta-entrega, uma parte no Brasil e a outra nos EUA.

Desde 2021, quando enviou os primeiros Super Tucanos para a Nigéria, a fabricante brasileira não anunciou nenhum outro acordo de venda da aeronave.

Em 2023, a Embraer revelou o A-29N, uma variante especifícia para os países da OTAN, mas até o momento o modelo não tem clientes a despeito de Portugal e Holanda terem sido associados à aeronave.

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  1. A EMBRAER foi infeliz em estar com 12 aeronaves militar prontas e sem cliente. O mercado é esperto, vai depreciar o valor delas e pedir um grande desconto. O certo seria primeiro receber o pedido, e depois fabricar. Esse infeliz panorama pode até impactar vendas futuras, pois com certeza o mercado vai ficar de olho no tal desconto e vai querer tb.

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