Enfrentando os E195-E2 da Porter, companhia aérea canadense desiste de voar

Lynx Air anunciou o fim da operação de voos a partir de 26 de fevereiro, alegando altos custos e uma concorrência crescente. Empresa iria completar dois anos em abril
Um dos nove jatos Boeing 737 MAX 8 da Lynx Air (Calgary Airport)

A novata Lynx Air, uma companhia aérea de ultra baixo custo do Canadá, anunciou o fim das suas operações de forma melancólica a partir de segunda, 26 de janeiro.

A empresa sediada em Calgary, no oeste do Canadá, alegou que os altos custos operacionais, problemas causados pela pandemia, o aterramento dos 737 MAX e uma concorrência cada vez maior no mercado canadense impossibilitaram a manutenção de seus voos.

Atualmente com uma frota de nove Boeing 737 MAX 8, a Lynx Air havia estreado seus voos em abril de 2022. Até a semana passada, a empresa aérea ainda lançava novas rotas como Cancún, no México.

Concorrência acirrada no Canadá (acefitt)

A malha de voos da Lynx Air era concentrada a partir de três cidades canadenses – Toronto, Montral e Calgary – com destinos domésticos e também para os Estados Unidos e México.

São destinos onde outras companhias aéreas do país têm grande concentração de rotas como a Air Canada, WestJet e a Porter Airlines.

Competição dura

A Porter, aliás, pode ter sido um dos motivos para o fracasso da Lynx Air. A empresa, que era uma regional discreta até 2022, também lançou um plano de expansão arrojado há apenas um ano.

Graças à sua nova frota de jatos Embraer E195-E2 do qual já tem três dezenas de aeronaves, a empresa aérea pode estabelecer uma malha de voos bastante abrangente e com um serviço de qualidade mesmo com preços mais baixos.

A Porter Airlines começou a voar com seus novos E195-E2 há um ano em rotas semelhantes às da Lynx Air (Embraer)

Os E195-E2 têm menos assentos (132) que os 737 MAX 8 da Lynx Air (189), mas oferecem mais espaço para os passageiros. Além disso, é uma aeronave econômica e cuja lotação é mais rápida de ser atingida.

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Além disso, a Porter pode lançar mais voos onde a Lynx tinha dificuldades por conta da frota limitada e da oferta de assentos.

Um exemplo é a rota entre Toronto e Calgary, onde a Porter oferece dois voos diários enquanto a Lynx voava apenas quatro vezes por semana.

 

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  1. juntou o azar de comprar os MAX com a falta de sorte da concorrência comprar E2. Os E-jets são mundialmente reconhecidos pelo conforto e pelo bairro custo de operação. se tivessem uma perna de voo maior competiriam até em rotas tipoicas de aviões maiores

  2. Será que a Boing consegue se manter com o 737 Max, até a chegada da nova geração de aviões? Pois suas clientes não estão aguentando!

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