Aviões diferentes que não vingaram

Se tivessem entrado em serviço, algumas tecnologias aeronáuticas poderiam ter mudado os céus

Difíceis de construir e sem função no plano atual, muitos projetos acabaram abandonados
Difíceis de construir e sem função no plano atual, muitos projetos acabaram abandonados

Turboélice nacional com motores pusher

Objetivo: criar um substituto moderno para o turboélice Bandeirante.

A indústria argentina também participou do desenvolvimento do CBA 123 (Embraer)
A indústria argentina também participou do desenvolvimento do CBA 123 (Embraer)

Boas ideias na teoria e que naufragaram na prática não são exclusividade apenas de projetos estrangeiros. A Embraer também coleciona um projeto fracassado, o CBA-123 Vector. Versão mais curta do turboélice Brasilia, o aparelho tinha o objetivo de substituir o Bandeirante oferecendo espaço para 20 pessoas num projeto moderno e que usava os motores invertidos na cauda, com seis pás instaladas na parte traseira do motor.

O que aconteceu: o CBA-123 não vingou por vários motivos, do custo alto à parceria frustrada com os argentinos (daí o prefixo ‘CBA’, de Cooperação Brasil Argentina). Ao menos, o turboélice serviu para que a Embraer estudasse soluções mais tarde adotadas no seu primeiro jato regional, o ERJ-145. De certa forma, o espírito do CBA-123 repousa no jato executivo Legacy, que surgiu anos depois.

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