Delegação estrangeira visita a Argentina para negociar a venda de caças F-16

Representantes da Força Aérea da Dinamarca, dos Estados Unidos e da fabricante Lockheed Martin estão na Argentina para avaliar as condições do país para a implantação de caças F-16
Perto de completar 50 anos, o F-16 é um dos caças supersônicos mais produzidos da história (USAF)

Uma delegação técnica composta por representantes da Força Aérea da Dinamarca, dos Estados Unidos e da fabricante Lockheed Martin chegou a Argentina nesta semana para negociar a venda da caças F-16 para a Força Aérea Argentina (FAA), informou o Zona Militar.

Segundo a publicação, a comitiva estrangeira pretende avaliar as condições locais para operar e manter os jatos de combate, bem como sugerir atualizações ou a construção de novas infraestruturas para o emprego do F-16 no Argentina. As aeronaves oferecidas para a FAA são unidades de segunda mão oriundas de estoques da Força Aérea da Dinamarca.

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Em resposta ao website, o chefe do Estado Maior da FAA, Brigadeiro General Xavier Isaac, a delegação visitará bases aéreas no Argentina. Um desses locais é a VI Brigada Aérea de Tandil, na província de Buenos Aires, que é sugerida pelo comando argentino como um dos possíveis pontos onde o caça-bombardeiro da Lockheed Martin pode ser implantado.

Além dos F-16 usados da Dinamarca, outros modelos de caças também foram oferecidos à FAA com o diferencial de serem novos de fábrica. As opções na mesa das autoridades argentinas incluem o jato sino-paquistanês Chengdu-PAC JF-17 Thunder e o indiano HAL Tejas. O MiG-35, produzido na Rússia, chegou a ser cogitado para a disputa, mas acabou excluído da seleção devido as sanções contra Moscou por conta da guerra na Ucrânia.

O Mirage III era o principal caça da Argentina; jatos eram veteranos da Guerra das Malvinas (Chris Lofting/CC)

A Argentina perdeu sua capacidade supersônica em 2015, ano em que a força aérea desativou seus últimos caças interceptadores Dassault Mirage III, que eram veteranos da Guerra das Malvinas. Com a baixa do caça francês de asa delta, a principal aeronave de combate do país passou a ser o antigo McDonnell Douglas A-4 Skyhawk, de performance subsônica e mais adequados a missões de ataque ao solo.

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