Delta prepara estreia do Airbus A220-300 e decide manter o Boeing 717 até 2025

Companhia aérea dos EUA também anunciou aposentadoria dos jatos CRJ-200 para 2023 e 767-300 para daqui cinco anos
Boeing 717 - Delta Air Lines
(Alan Wilson)
Boeing 717 - Delta Air Lines
Boeing 717: Delta vai manter os jatos em serviço até 2025 (Alan Wilson)

A Delta Air Lines continua o processo de transformar sua frota de aeronaves prioritariamente em modelos da Airbus, mas resolveu diminuir o ritmo de mudanças. A companhia aérea dos EUA anunciou na semana passada que aposentará mais três aviões mais antigos, o jato regional CRJ-200 em 2023 e os Boeing 717 e 767-300, mas apenas em 2025.

O 717-200, originalmente conhecido como MD-95, era considerado carta fora do baralho após a aposentadoria dos MD-90 neste ano. Com pequena capacidade, o modelo tem a maior parte de sua frota arrendada e foi alvo de rumores de uma possível negociação com a Boeing por novos 737 MAX, o que acabou não ocorrendo.

Por outro lado, o 767 permanece com grande importância para a Delta mesmo após a chegada dos novos A330-900neo e A350. Além de manter quase meia centena deles ativos a empresa também possui outros 21 exemplares do 767-400, a maior variante da família e que só teve como clientes a Delta e a United.

Um dos mercados que mais é atendido pelos 767 da Delta é o brasileiro, onde a companhia já o escalou para vários destinos como Atlanta, Miami, Detroit e Nova York.

A220-300 a caminho

Ao mesmo tempo em que prolonga a vida útil de aviões mais antigos a Delta está perto de estrear uma nova aeronave em seus voos domésticos, o A220-300. A maior versão do jato de um corredor está perto de ser entregue para a companhia, que já opera o modelo A220-100 desde 2019. Segundo o site Airline Geeks, a Delta escalou o novo avião para início de operação em 10 de novembro em um voo entre Salt Lake City e Houston.

Airbus A220-100 - Delta Air Lines
A Delta é um dos maiores clientes da série A220, com 50 pedidos (Airbus)

Atualmente, a empresa aérea possui 31 A220-100 em operação e receberá outros 14 aviões do tipo. A encomenda de A220-300 é um pouco maior: 50 unidades ao todo.

A pandemia do coronavírus fez a Delta simplificar e reduzir sua numerosa frota para cortar custos. Já saíram de cena os jatos MD-88 e MD-90 e o 737-700, que foi aposentado neste mês. O Boeing 777, por sua vez, deve ser retirado de operação no mês que vem. A meta, segundo executivos da empresa, é ter apenas oito famílias de jatos em serviço.

Veja mais: Azul recebe aprovação para voar jatos Embraer como cargueiros

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