Após um 2023 bastante promissor, em que adicionou três novos clientes (Áustria, República Tcheca e Coreia do Sul) ao avião de transporte militar C-390 Millennium, a Embraer acredita que 2024 poderá ser ainda melhor.
Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o CEO da Embraer Defesa e Segurança, João Bosco Costa Jr, afirmou que espera anunciar novos operadores para a maior aeronave já desenvolvida pela empresa.
O executivo, que assumiu o cargo há pouco mais de um ano, não revelou nomes, mas disse ter grandes expectativas para 2024 e 2025.
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Como já revelado anteriormente, há pelo menos seis países reconhecidos como potenciais compradores da aeronave, que é rival do C-130 Hercules, da Lockheed Martin.
O acordo mais promissor atualmente é com a Suécia, país que possui uma relação próxima com o Brasil em virtude do fornecimento dos caças Saab Gripen E/F para a Força Aérea Brasileira.
A Embraer e a Saab já estabeleceram uma parceria para oferecer seis C-390 para a Força Aérea sueca, como contrapartida para a venda de um segundo lote de Gripen para o Brasil.
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Parceiro indiano será escolhido em breve
São outras duas nações, no entanto, que saltam aos olhos pelo potencial de encomendar algumas dezenas de aviões, a Índia e a Arábia Saudita.
O maior pedido pode ser feito pela Força Aérea da Índia, que planeja adquirir de 40 a 80 aeronaves de transporte. Pelo volume elevado, a concorrência envolve a montagem de parte dos aviões no país, além de uma parceria com uma empresa local.
Segundo Costa Jr, a Embraer deverá anunciar ainda no primeiro trimestre qual será a empresa indiana escolhida para ser a parceria na oferta do Millennium.
Grupos como Tata e Mahindra além da fabricante estatal de aviões HAL já foram consultados. Uma decisão do governo só esperada para 2026 ou 2027, disse o CEO.
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Rumores sobre a escolha da Arábia Saudita
Recentemente, uma possível escolha do C-390 pela Arábia Saudita repercutiu após o site Info Defensa revelar que a Embraer teria acertado um pacote com 33 aviões junto à SAMI (Saudi Arabian Military Industries), uma empresa de defesa que é controlada pelo governo saudita.
As duas empresas, de fato, acertaram uma parceria em novembro do ano passado, mas a Embraer não quis comentar detalhes das conversas.
“As visitas oficiais do governo brasileiro contribuíram para ampliar as oportunidades de cooperação internacional, exportações e investimentos no setor aeroespacial e de defesa. A Embraer, no entanto, não comenta negociações e projetos em andamento”, disse a empresa brasileira em nota ao Airway.
Na entrevista ao jornal, Bosco Jr também evitou revelar detalhes, mas disse que a Força Aérea da Arábia Saudita tem 60 aviões de transporte que precisam de substituição.
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Assim como na Índia, um acordo exigirá algum tipo de investimento local, seja na fabricação de componentes ou na prestação de serviços de suporte a operadores.
Atualmente, o C-390 Millennium tem 40 aeronaves encomendadas, entre pedidos firmes e pré-acordos.
O número poderia beirar 50 unidades, mas a Força Aérea Brasileira, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, decidiu cortar o pedido original de 28 para 15 aviões de forma unilateral.
Após negociações com a Embraer, foi estabelecido que a FAB receberá 19 KC-390. Para colocar panos quentes no assunto, o CEO de Defesa e Segurança disse que a Força Aérea não precisava de fato de 28 jatos, em virtude da “performance do C-390”.
O KC 390 é um avião bonito, além de espetacular. Parabéns Brasil / EMBRAER. Vai fazer muito sucesso em 2024!
o corte dos KC nada tem a ver com o Bolsonaro,foi o idiota do comandante da FAB na época que fez esse corte, ao invés de citar o governo deveria citar o comandante
Foi o Bozo que cortou? Quem decide questões de equipamentos militares são os comandantes das armas
Pois é, Santana. A mídia quer menosprezar o governo anterior, que, ao fim do governo, deixou superávit nas contas ao passo que o déficit em 2023 foi de meros 180 bi. E como essa atual administração gosta de passear às nossas custas. E pior, com total apoio dessa mídia.