Embraer projeta demanda de 3.010 aeronaves na região na Ásia-Pacífico

Pesquisa aponta demanda de companhias aéreas na Ásia-Pacífico por jatos para até 150 passageiros nos próximos 20 anos
A demanda da região Ásia-Pacífico representa 29% da demanda mundial por jatos regionais em 20 anos (Embraer)
A demanda da região Ásia-Pacífico representa 29% da demanda mundial por jatos regionais em 20 anos (Embraer)
A demanda da região Ásia-Pacífico representa 29% da demanda mundial por jatos regionais em 20 anos (Embraer)
A demanda da região Ásia-Pacífico representa 29% da necessidade mundial por jatos regionais em 20 anos (Embraer)

A Embraer Aviação Comercial divulgou nesta terça-feira (7), no Singapore Airshow, sua previsão de mercado para a região da Ásia-Pacífico. A fabricante estima que as companhias aéreas nessa localidade encomendarão 3.010 novas aeronaves no segmento para até 150 passageiros nos próximos 20 anos, o que representa 29% da demanda mundial da categoria no período – a demanda total do segmento é de 10.550 novas aeronaves nos próximos 20 anos.

Como explica a Embraer, a região Ásia-Pacífico tem experimentado um rápido desenvolvimento social e econômico nas últimas décadas. A expansão acima da média, com uma taxa anual estimada de crescimento do PIB de 3,9% nos próximos 20 anos, combinada com o aumento da urbanização e a mudança dos padrões demográficos, resultará em um aumento dos rendimentos familiares e dos gastos discricionários, incluindo viagens aéreas.

“O atual excesso de capacidade e a intensa competição na região impediram as companhias aéreas de obter lucros maiores. Neste sentido, os E-Jets E2 podem ajudar as companhias aéreas a abrir novos mercados com o menor risco possível, complementando frotas de aviões maiores para maximizar o lucro e alcançar um crescimento sustentável com maior rentabilidade”, disse César Pereira, vice-presidente a Embraer Aviação Comercial na região Ásia-Pacífico.

“Continuamos identificando oportunidades para companhias aéreas em mercados que atualmente estão mal servidos ou que nem mesmo são atendidos. Com o E2, podemos oferecer uma grande flexibilidade operacional, ampliando o alcance da malha aérea para cidades secundárias e terciárias, acrescentando frequência para construir vantagens competitivas e acesso a mais aeroportos sem quaisquer limitações”, explica Pereira.

A fabricante ainda cita que as companhias aéreas chinesas em início de operações, por exemplo, crescerão a partir de cidades pequenas e médias com subsídios do governo para impulsionar o desenvolvimento da aviação regional.

Outra oportunidade na região para os E-Jets é a substituição de aviões antigos que precisarão ser substituidos nos próximos anos. De acordo com a Embraer, a frota de aeronaves no segmento de 50 a 150 assentos conta atualmente com 250 jatos com mais de 10 anos – a vida útil de um jato comercial gira em torno de 30 anos.

A Embraer é atualmente o maior fabricante mundial de jatos comerciais para até 150 passageiros. A empresa conta com 100 clientes em mais de 50 países que operam os jatos das famílias ERJ (já descontinuada) e de E-Jets, série que já registrou mais de 1.800 encomendas, com mais de 1.400 aeronaves entregues.

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  1. Traduzindo…a China com 1.5 bilhão de pessoas que só andavam de trem, passaram a voar regionalmente dentro do País ou para Países próximos, e vai precisar de muito avião pra atender toda essa demanda, o único senão pode ser o Governo Comunista de Pequim obrigar as companhias locais a comprar o Comac Chinês, já que fora da China o povo não tá muito empolgado com o modelo, Chinês copia até carro que é mais simples, imagina avião???

  2. Peraí desconte da renda de todos esses aviões 90% para a Boeing . Esse povo é lesado ou pensam que todos somos? A Embraer não acaba de negociar uma formação de uma nova empresa na qual eles levam toda a sua tecnologia de aviação comercial e em troca a Boeing fica com 90% da empresa? Negoção, né? Uma empresa que tá no auge não sabe negociar!

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