Força Aérea Portuguesa (FAP) está de olho no caça F-35 para substituir seus F-16
Chefe do Estado-Maior português afirmou que aeronave de 5ª geração da Lockheed Martin é a opção preferida para substituir os 25 caças F-16 atualmente em serviço

Membro da OTAN, Portugal pode se juntar aos outros países da aliança militar e substituir seus caças F-16AM/BM pelo Lockheed Martin F-35A Lightining II.
O caça de 5ª geração tem sido a escolha de várias nações europeias nos últimos anos, devido à sua tecnologia avançada e arquitetura aberta, que permite atualizações de forma rápida.
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Em 27 de novembro, o general João Guilherme Rosado Cartaxo Alves, chefe do Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa (FAP) afirmou durante uma conferência que o F-35 é a escolha preferida do país.
A previsão, no entanto, é que o substituto do F-16 só comece a ser recebido nos anos 2030. A atual frota de caças Fighting Falcon, com 25 aeronaves, recebeu atualizações para estender a capacidade operacional até o final década.

Apesar disso, as aeronaves devem passar por um processo de obsolescência nos próximos anos, o que torna o processo de seleção de um novo caça urgente já que há um longo caminho até a assinatura de um eventual contrato.
Cartaxo Alves, no entanto, afirmou que não há nenhum movimento nesse sentido no momento. Portugal formulou uma proposta para modernização das forças armadas neste ano, mas não há citação a um novo caça.
Para adquirir os F-35, o país terá de solicitar um aval do governo dos Estados Unidos, que utiliza o programa Vendas Militares ao Exterior (FMS na sigla em inglês) para fornecer armamentos sensíveis a aliados.
Operam ou encomendaram o F-35 na Europa o Reino Unido, Itália, Holanda, Dinamarca, Noruega, Bélgica, Finlândia, Alemanha, Polônia e Suíça. Além disso, a Romênia está prestes a fechar um contrato com a Lockheed Martin.