Nova companhia de David Neeleman confirma pedido de 60 jatos Airbus A220

Nova empresa “ultra low-cost” do empresário fundados da Azul e JetBlue tem estreia programada para 2021
A Airbus já recebeu mais de 500 pedidos pelo A220 (Airbus)
A Airbus já recebeu mais de 500 pedidos pelo A220 (Airbus)
A Airbus já recebeu mais de 500 pedidos pelo A220 (Airbus)
A Airbus já acumula mais de 500 pedidos pelo A220 (Airbus)

A nova companhia aérea de David Neeleman, chamada nos bastidores da aviação pelo codinome “Moxy”, assinou nesta quinta-feira (3) um pedido firme com a Airbus para comprar 60 jatos A220-300 (ex-Bombardier C300). A empresa que promete operar no estilo “ultra low-cost” está programada para estrear nos Estados Unidos a partir de 2021.

Segundo a Airbus, as aeronaves encomendadas pela Moxy serão produzidas em uma nova instalação de montagem nos EUA, em Mobile, no estado do Alabama, onde já são fabricados os jatos das famílias A320 e A320neo. A construção da nova unidade será iniciada no final deste mês, anunciou o grupo europeu.

Os planos sobre a Moxy foram revelados no Farnborough Air Show em julho. “O A220-300 é o avião certo para uma nova companhia aérea que será focada no serviço de passageiros e satisfação”, disse Neeleman. “Com um baixo custo de operação e cabine espaçosa, o A220 nos permitirá oferecer aos passageiros tarifas mais baixas e uma experiência de voo confortável e de alta qualidade. A capacidade do A220 de operar lucrativamente em mercados restritos e mal servidos em um amplo espectro de faixas é única.”

“Acreditamos que o A220 realmente é o futuro deste segmento do mercado, e o público voador saberá, a partir do momento em que pisarem a bordo, que estão experimentando o melhor que nosso setor tem a oferecer”, disse Christian Scherer, diretor comercial da Airbus.

Fundador e atual CEO da Azul e chairman da TAP, de Portugal, David Neeleman é considerado atualmente um dos empresários mais inovadores da aviação comercial.

O brasileiro radicado nos EUA também fundou as companhias WestJet, hoje a segunda maior empresa do setor no Canadá, e a JetBlue, low-cost consolidada nos EUA, além da Morris Air, que operou nos EUA entre 1984 e 1994 até ser absorvida pela Southwest Airlines. Neeleman também tem participação acionário na Aigle Azur, da França.

Veja mais: Moxy será “extensão” da Azul, afirma David Neeleman

Total
0
Shares
15 comments
  1. Neeleman foi implacável com a Embraer comprando jatos ex-Bombardier. Por isso é muito importante a Embraer associar-se a Boeing para lutar nesse mercado cada vez mais difícil. A Bombardier se uniu a Airbus e os resultados começam aparecer.

  2. Não merece que o povo brasileiro faça uso da sua empresa aqui no Brasil deveria ser banida do nosso território uma vez que obtém altos lucros em nosso país mas compra produtos no caso aeronaves do nosso maior concorrente mau brasileiro vamos boicotar à empresa dele aqui em nosso país

  3. Mau brasileiro faz uso de nossa gente pra enriquecer mas na hora investir em sua empresa vai comprar do nosso maior concorrente vamos boicotar a azul já que ele não nôs vê nós também não vamos ver a empresa dele quando ele quer henricer ele vêm para o Brasil más pra comprar ele vê o mercado americano vamos ignorar ele e sua empresa.

  4. AirBus + Bombardier

    Para Brigar seria necessário Boing + Embraer ….. mas se acontecer isso vamos vender o Brasil não é mesmo … vamos voltar a época antes do Color e voltar a ficar no Brasil com um monte de “Latas Velhas” . A Boing é a maior industria du mundo , se não se juntar corre grande risco de ser engolida pela AirBus + Bombardier .

  5. “MOXY AIRLINES”, é uma proposta para uma aérea americana.
    O Sr DN tem o dever de escolher o melhor para sua empresa, com vista a ter os melhores resultados para a empresa e seus acionistas.

  6. O problema de comprar no Brasil são os intraves burocráticos, e e´obvio que a compra da montadora Francesa que será produzido na America com empresa a ser criada para voar com baixas tarifas na America tem mais ajustes que no nosso País. Alem do fato de que com certeza a empresa deverá trabalhar com tarifas Low Coast. GOL, AZUL ousaram dizer que trabalham com esta modalidade, mas temos as tarifas mais caras do mundo….é claro que falta de concorrência e dos ajjustes brasileiros cheio de corrupção e de impedimentos a novaos empreendedores do setor.

  7. Mesmo que a empresa opere nos EUA, porque não os novos E2 ? Jatos da EMBRAER operam naquele mercado desde de sempre. Com a opção da nova empresa do americano/brasileiro, Sr Neeleman, o CEO da Airbus logo afirmou que o “A220 (fruto da união Bombardier/Airbus) é o futuro nesse segmento…o melhor que o segmento pode oferecer” ou seja, uma citação direta ao concorrente deles, os jatos da E2 da Embraer. Sem a associação com a Airbus talvez os jatos da Bombardier não tivessem essa penetração.

  8. Acredito que desde o lançamento do Airbus A320 há 32 anos, o A220 é um dos mais importantes lançamentos de aeronaves de corredor único a chegar ao mercado. Desde o início do projeto ao propor os motores P&W 1000 Pure Power, depois também escolhido pela Airbus para o A320-NEO, Boeing MAX e Embraer E2, o projeto da Bombardier indicava grandes avanços e economia operacional, associado a um grande alcançe (range).
    O aval de Neeleman para 60 aeronaves, e o pedido da Delta para 75 aeronaves com opção para outras 75, mais o recente pedido de 60 A220 para a Jet Blue começa a colocar o Airbus A220 em uma posição mais confortável de vendas. Os próximos anos indicarão quem será o líder desse segmento, uma vez que, as vendas do A319-NEO continuam minguadas, somente 53, embora os pedidos firmes para o A320-321NEO já acumulem 6.362 unidades. O Boeing MAX-7 é outro com fraco desempenho de vendas, o que não deixa de ser uma boa notícia para o E195-E2. Para quem é operador sempre é muito bom ter opções de escolha de equipamento! Parabéns Airbus A220 e bons voos, bem-vindo ao grande e competitivo jogo E195-E2. Saudações,

  9. Não resta dúvida que interessa para Boeing entrar nesse lucrativo nicho de mercado operado pelo A220 (Airbu/ Bombardier) e Embraer E2. O fabricante americano de uma forma ou de outra vai entrar nesse mercado, seja com a Embraer, seja com outro fabricante (o jato da Mitsubishi por exemplo), ou quem sabe um projeto próprio. Não vejo outra alternativa para Embraer se não formar uma joint venture, porque competir sozinha nessa mercado onde também entra o jogo geopolítico, vai ficar muito complicado. O mercado brasileiro não absorve a produção da Embraer.

  10. Galera puta da vida porque o cara ta fazendo aquisições dos A220-300 kkkkkkkkkkkk

    Quando você for dono de uma empresa, analisar os dois produtos, ver que ambos tem a mesma qualidade, e uma empresa tem um custo menor, kkkkkkkkkkk vai saber porque ele preferiu os A, em vez do E2.

    No mundo empresarial não importa a nacionalidade, o que importa são os numeros!

Comments are closed.

Previous Post
(Flapper)

Boeing 737 de alto luxo está disponível para fretamento no Brasil

Next Post

Latam anuncia novo voo para a Bolívia

Related Posts
Total
0
Share