Novo ‘avião-tanque’, Boeing KC-46A voa pela primeira vez

Aeronave de reabastecimento aéreo é baseada no jato comercial Boeing 767-200
O KC-46A pode carregar mais de 90 mil litros de combustível para reabastecer outras aeronaves em voo (Boeing)
O KC-46A pode carregar mais de 90 mil litros de combustível para reabastecer outras aeronaves em voo (Boeing)

O KC-46A pode carregar mais de 90 mil litros de combustível para reabastecer outras aeronaves em voo (Boeing)

O KC-46A pode carregar mais de 90 mil litros de combustível para reabastecer outras aeronaves em voo (Boeing)

Maiores operadores do mundo da técnica de reabastecimento em voo, os Estados Unidos em breve terão um novo “avião-tanque”, como são chamados esses “postos de combustível” aéreos. O projeto está a cargo da Boeing, que completou com sucesso nesta semana o primeiro voo do KC-46A ‘Pegasus’, aeronave baseada no jato comercial 767-200.

Durante o voo, pilotos da Boeing acompanharam o funcionamentos do motores, controles de voo, sistemas elétricos e alcançou 10.700 metros de altitude. O primeiro teste serviu para avaliar o comportamente da aeronave já dotada dos equipamentos para reabastecer outros aviões no ar. O “kit” contém três pontos de abastecimento, dois nas asas com mangueiras, e uma sonda móvel na cauda, além de reservatórios de combustível a bordo.

O KC-46A foi desenvolvido para substituir o KC-135 Stratotanker, uma das aeronaves mais antigas da Força Aérea dos EUA (USAF), introduzido em 1957. O KC-135 é baseado no antigo Boeing 707, que estão no limite operacional e precisam ser retirados de serviço.

O novo avião-tanque da Boeing tem capacidades de carga, alcance e velocidade praticamente iguais ou superiores comparadas às do veterano Stratotanker. A grande diferença e que o Pegasus cumpre a mesma missão com apenas dois motores, enquanto o modelo atual é impulsionado por quatro turboreatores, o que aumenta consideravelmente o custo de operação e consumo de combustível.

De acordo com especificações do fabricante, o Pegasus pode carregar 90.198 kg de combustível (700 kg a menos que o Stratotanker) para outros aviões. O aparelho pode voar a velocidade máxima de 915 km/h e percorrer até 12.000 km.

Cada unidade do KC-46A é avaliada em US$ 241,1 milhões (Boeing)
Cada unidade do KC-46A é avaliada em US$ 241,1 milhões (Boeing)

O cronograma de testes com a nova aeronave deve durar até o final deste ano, com uma série de exercícios de reabastecimento de outras aeronaves da USAF. A Boeing já sinalizou que vai entregar as 17 primeiras unidades do KC-46A em agosto de 2017 – a USAF encomendou 179 exemplares do novo avião tanque.

Reabastecimento aéreo no Brasil

A Força Aérea Brasileira (FAB) também tem capacidade de reabastecer aeronaves em pleno voo. Atualmente, essa função é feita pelos cargueiros C-130 Hércules com equipados com sondas de reabastecimento. Futuramente, essa operação será transferida ao Embraer KC-390, cujas primeiras unidades serão entregues a FAB a partir de 2018.

Até 2013, a FAB ainda contava com o KC-137, uma aeronave de carga e reabastecimento adaptada na célula do Boeing 707.

O reabastecimento aéreo da FAB é realizado por cargueiros C-130 Hércules (FAB)
O reabastecimento aéreo da FAB é realizado por cargueiros C-130 Hércules (FAB)

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  1. A operação de REVO na FAB é realizada pelo Esquadrão Corsário (2º/2º GT), que utilizava o velho 707 (KC-137), mas usará nova aeronave para isso, justamente baseada no 767-300 (Programa KC-X2). Serão 3 aeronaves.
    O KC-390 substituirá as aeronaves KC e C-130, a priori, nos Esquadrões 1º/1º GT e 1º GTT.

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