Aviões comerciais devem evitar sobrevoar o Irã e o Iraque, recomenda agência europeia

Orientação foi emitida após o abate acidental do Boeing 737 da Ukraine International Airlines, que matou 176 pessoas
Poucas aeronaves comerciais estão se arriscando a voar sobre o Irã (FlightRadar24)
Poucas aeronaves comerciais estão se arriscando a voar sobre o Irã (FlightRadar24)

A agência de aviação civil da Europa (EASA) divulgou um comunicado nesta semana no qual alerta operadores da aviação comercial a evitar sobrevoar os espaços aéreos do Irã e Iraque.

“Com base em todas as informações disponíveis, a recomendação face às atuais condições de segurança é que sobrevoar o Irã a qualquer altitude deve ser evitado até novo aviso, como medida de precaução”, informou a EASA. O mesmo vale para aviões comerciais que voam sobre o Iraque.

Após três dias de negação, autoridades do Irã admitiram somente no sábado (11) que seu próprio sistema de defesa aérea abateu, por engano, o Boeing 737-800 da Ukraine International Airlines, na última quarta-feira (8) em Teerã. Todos os 176 passageiros e tripulantes que estavam a bordo do jato morreram. A aeronave tinha como destino Kiev, capital da Ucrânia.

“Esta é uma situação muito evolutiva e uma nova avaliação será feita com a Comissão Europeia e os Estados-membros da União Europeia no início da próxima semana”, acrescentou a EASA.

Muitas companhias aéreas, incluindo a Air France e a Lufthansa, já haviam anunciado medidas cautelares em relação aos voos para o Médio Oriente, incluindo a proibição dos seus aviões de sobrevoarem os espaços aéreos iraniano e iraquiano.

O presidente do Irã, Hassan Rohani, prometeu “levar à justiça” os responsáveis por derrubarem o jato da empresa ucraniana.

Veja mais: Ataques por engano contra aviões comerciais acontecem desde os anos 1930

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