O desenvolvimento do B-21 Raider, novo bombardeiro estratégico da Força Aérea dos EUA (USAF) e aeronave mais avançada já conhecida, teve a produção autorizada pelo Pentágono.
A afirmação partiu do subsecretário do Departamento de Defesa, William LaPlante em comunicado divulgado nesta segunda-feira, 22 de janeiro.
“A produção do bombardeiro stealth B-21 está avançando”, disse LaPlante. “No outono passado [setembro a dezembro no hemisfério norte], com base nos resultados dos testes de solo e de voo e nos planos da equipe para a fabricação, dei luz verde para começar a produzir B- 21s.”
A aprovação ocorreu logo após o voo inaugural do bombardeiro furtivo em formato de asa voadora, em 10 de novembro.
A Northrop Grumman, fabricante da aeronave, tem ao menos seis aeronaves em estágios diferentes de montagem na Planta 42, em Palmdale, Califórnia, e que não são considerados protótipos ou exemplares de pré-produção.
Um desses B-21 foi deslocado para a Base Aérea de Edwards e lá realizou o segundo voo conhecido da aeronave, em 17 de janeiro.
Substituto do B-1 Lancer e do B-2 Spirit
A Força Aérea ressaltou que o programa do B-21 segue um conceito diferente, em que os aviões são produzidos já com sistemas de missão e processos de manufatura de unidades de série, o que acelerará a entrada em serviço.
A expectativa é que o novo bombardeiro tenha um custo bem menor que seus antecessores, mas o Departamento de Defesa ainda não divulgou detalhes do contrato nem valores acertados com a Northrop Grumman.
“Conforme compartilhado pela Força Aérea dos EUA, o Northrop Grumman B-21 Raider entrou em produção inicial de baixa taxa. Nossa equipe recebeu a concessão do contrato depois que o B-21 iniciou os testes de voo dentro do cronograma básico do programa. Nossa aeronave de teste representativa de produção indicou prontidão para produção, atingindo todos os requisitos de desempenho e dados de voo”, disse Northrop Grumman mais tarde.
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Em linhas gerais, espera-se que o B-21 Raider entre em serviço em meados da década de 2020 e que a USAF encomende ao menos 100 aeronaves que substituirão o B-1B Lancer e o B-2 Spirit, o primeiro bombardeiros furtivo da história.
