Coincidência ou espionagem? Os aviões soviéticos semelhantes aos projetos ocidentais

Na época da Guerra Fria, a União Soviética não poupou recursos para copiar projetos de aviões do Ocidente, mas também produziu aeronaves formidáveis, superiores a muitos de seus oponentes
Clones soviéticos: a Guerra Fria produziu alguns aviões e até naves muito parecidas
Space Shuttle vs. Buran: documentos foram levados nos EUA para a URSS
Space Shuttle vs. Buran: documentos foram levados nos EUA para a URSS

A ameaça constante do estouro da Guerra Fria que nunca aconteceu levaram os Estados Unidos e seus aliados a desenvolverem uma enorme variedade de aeronaves militares em diferentes épocas. Porém, para cada novo avião que os americanos ou europeus criavam, a União Soviética muitas vezes respondia com um projeto similar ou em alguns casos com cópias exatas ou pelo menos muito próximas.

A rivalidade entre as duas nações encontrou espaço inclusive na aviação comercial e até mesmo no espaço, com veículos soviéticos muito similares a projetos consagrados do Ocidente. Esses aparelhos, no entanto, nunca chegaram a competir diretamente e foram poucos os modelos comerciais desenvolvidos na URSS que atuaram fora das nações sob o antigo regime socialista.

De fato, houve casos comprovados de espionagem, mas também projetos com propostas coincidentes e até alguns aviões comunistas que superavam com margem seus equivalentes ocidentais. Confira a seguir alguns deles:

Boeing B-29 vs. Tupolev Tu-4

Durante a Segunda Guerra Mundial, três bombardeiros Boeing B-29 da força aérea americana tiveram de pousar na URSS e nunca mais foram embora, apesar de insistentes pedidos dos EUA. Não só isso, o avião se “multiplicou”. Terminado o conflito mundial, soviéticos e americanos já não eram mais aliados. Pelo contrário, se tornaram rivais. Na segunda metade da década de 1940, os soviéticos ainda não contavam com um bombardeiro pesado de longo alcance, como era o B-29. A solução foi copiar o modelo da Boeing, que ressurgiu em 1946 como Tupolev Tu-4, um dos casos mais famosos de engenharia reversa na história da aviação.

Os B-29 que ficaram na URSS foram desmontados peça por peça e em seguida replicados. Uma das poucas diferenças entre o Tu-4 e o bombardeiro original eram os canhões de 23 mm no lugar de peças de 20 mm e chapas de alumínio mais grossas, pois os soviéticos ainda não dominavam as técnicas aplicadas nos EUA. Esse detalhe deixou o B-29 “russo” 1.400 kg mais pesado. Ao todo, a Tupolev produziu 847 unidades do “clone” do B-29, que voou até 1960.

B-29 vs. Tu-4: o Tupolev é quase uma cópia do B-29 afinal três deles pousaram na Rússia e nunca mais voltaram
B-29 vs. Tu-4: o Tupolev é quase uma cópia do B-29 afinal três deles pousaram na Rússia e nunca mais voltaram

XB-70 Valkyrie vs. Sukhoi T-4

O ambicioso bombardeiro supersônico XB-70 já havia sido cancelado quando o Sukhoi T-4 voou pela primeira vez, em 1972. Embora fosse um interceptador em sua concepção, o T-4 exibia muitas soluções copiadas do avião da North American (hoje parte da Boeing). Estavam lá os motores na parte inferior da fuselagem, que se alongava à frente das entradas de ar em cunha (e que usavam o mesmo princípio aerodinâmico do Valkyrie). Até os canards atrás do cockpit o jato trazia, mas seu desempenho deixou a desejar: dizem que nunca chegou a atingir Mach 3 e foi aposentado anos depois.

E-2 Hawkeye vs. Yakovlev Yak-44

Até o começo dos anos 80, a União Soviética não possuía porta-aviões de grande porte como os americanos, apenas a classe Kiev, que levava os jatos de decolagem vertical Yak-38. Quando decidiu ter seus ‘super porta-aviões’ da classe Kuznetsov, os russos também determinaram que novos aviões seriam necessários, incluindo um modelo de alerta aéreo antecipado. Coube ao escritório Yakovlev criar o Yak-44, um turboélice para a função. Embora não seja uma cópia do americano E-2 Hawkeye é impressionante a semelhança entre eles. O modelo russo, no entanto, tinha hélices contra-rotativas avançadas e deveria ter um alcance maior, além de pode decolar pelo sistema de rampas do navio. Mas não passou de uma maquete em tamanho real quando a União Soviética ruiu no início dos anos 90.

B-1B Lancer vs. Tupolev Tu-160

Em matéria de bombardeiros, os russos foram autores de algumas aeronaves únicas como os modelos Tu-22 e Tu-26, este último com asas de geometria variável. Mas quando os americanos apresentaram o bombardeiro B-1 no final dos anos 60, a União Soviética viu nele uma ameaça a ponto de autorizar o desenvolvimento de um avião semelhante no conceito, mas muito maior e capaz, o Tu-160 ‘Blackjack’. Ao contrário do avião norte-americano, que teve de mudar de função após anos de indecisão (deixou de voar alto e rápido para atacar em baixa altitude), o Tupolev tornou-se o maior bombardeiro operacional da história capaz de ultrapassar Mach 2 e lançar mísseis em grande altitude. Mas sua configuração claramente seguia à risca o rival dos EUA, com imensas asas de enflechamento variável e quatro motores sob elas, além de cauda com estabilizadores a meia altura.

F-111 vs. Su-24 ‘Fencer’

A semelhança entre o jato americano F-111 e seu concorrente soviético Su-24 é muito grande, mas não se pode garantir que ela foi intencional. Embora o país comunista estivesse acompanhando o desenvolvimento da aeronave de ataque supersônica e de asas de geometria variável, o escritório Sukhoi não equipou o protótipo T-6 com elas. Em vez disso, ele lembrava uma versão com assentos lado a lado do caça Su-15. Mas bastou o F-111 entrar em serviço em 1967 e comprovar a eficiência dessa configuração para os russos decidirem mudar o Su-24, que ganhou asas do mesmo tipo em 1970. No fim, os dois jatos possuíam as mesmas características de ataque em qualquer tempo, com missões bem sucedidas na carreira.

F-111 vs. Su-24: o Sukhoi nem era tão parecido com o F-111, mas foi aperfeiçoado com base no jato americano
F-111 vs. Su-24: o Sukhoi nem era tão parecido com o F-111, mas foi aperfeiçoado com base no jato americano

Boeing YC-14 vs. Antonov An-72/74

A história do Antonov An-72 é curiosa. Ele utiliza um conceito aerodinâmico diferente para proporcionar decolagens e pousos curtos, o efeito Coanda, que consiste em aproveitar os jatos quentes das saídas dos motores instalados por cima para potencializar a capacidade de voo delas, ao ‘prendê-los’ por meio de flaps longos. Ou seja, uma ótima ideia para cargueiros capazes de operar em qualquer pista. A ironia é que a ideia surgiu primeiro nos Estados Unidos com a Boeing no projeto C-X que previa um jato de transporte para substituir o C-130 Hercules. Com o protótipo YC-14, a fabricante provou a capacidade do conceito, mas foi derrotada pela então rival McDonnell Douglas e seu YC-15 de desenho convencional – e que mais tarde evoluiu para o C-17. Quanto aos ucranianos da Antonov, eles criaram um jato menor, mas comprovadamente eficaz a ponto de vários An-72 e An-74 voarem até hoje mesmo em serviço comercial.

A-10 Thunderbolt II vs. Sukhoi Su-25

Eis um caso que não se pode denominar como um ‘clone’ ao pé da letra. O russo Sukhoi Su-25 em nada se parece com o equivalente americano, o A-10 Thunderbolt II, mas trata-se de uma releitura sobre o mesmo conceito, um jato subsônico pesadamente armado e focado em ataques anti-tanque e contra tropas. Não é à toa que ambos compartilham uma característica, o visual nem um pouco inspirado, mas provaram ser máquinas de guerra extremamente eficientes em teatros como o Sudeste Asiático e o Afeganistão, no caso do Su-25.

Concorde vs. Tu-144

O episódio dos jatos de passageiros supersônicos merece um capítulo à parte nessa história da corrida para produzir os melhores aviões do mundo. Mas é claro até para leigos como o Tupolev Tu-144 se parece com sua contrapartida ocidental, o Concorde. Mas era capaz de fazer mais como voar mais rápido e levar mais passageiros. No entanto, sua carreira foi um imenso fracasso comercial após acidentes que o transformaram num avião de carga (pasmém) até deixar de voar. Um dos exemplos mais vivos da corrida tecnológica da Guerra Fria, o Tu-144 voou antes que o Concorde, talvez por ajuda de planos e projetos roubados na Europa, embora tivesse várias diferenças técnicas. Curiosamente, ele foi operado pela Nasa em estudos aerodinâmicos após o fim da União Soviética.

C-130 Hercules vs. Antonov An-12

O Antonov An-12 ‘Cub’ é mais um caso clássico do pragmatismo soviético. Se os americanos criavam algum avião com uma proposta válida, rapidamente essa configuração era testada no país comunista. Enquanto sua inspiração, o C-130 Hercules, voou em 1954, o An-12 decolou pela primeira vez três anos depois com um tamanho semelhante ao avião da Lockheed – era um pouco mais longo, mas com menos envergadura e capacidade. As soluções, no entanto, eram idênticas: quatro motores turboélices instalados em asas altas, cauda convencional e uma porta de carga traseira com rampa – o Antonov, no entanto, trazia a famosa torreta com um canhão nos moldes dos bombardeiros americanos da Segunda Guerra. Se não teve o sucesso comercial do Hercules (produzido até hoje), o An-12 segue voando em vários países do mundo.

C-130 vs. An-12: bem parecidos, os dois turboélices de transporte têm carreira bem sucedida
C-130 vs. An-12: bem parecidos, os dois turboélices de transporte têm carreira bem sucedida

C-5 Galaxy vs. An-124

Uma reedição do episódio do C-130 e An-12, a história dos gigantes C-5 Galaxy e An-124, entretanto, teve um desfecho um pouco diferente. Enquanto o imenso jato cargueiro americano teve um desenvolvimento complicado entre a década de 60 e 70, o Antonov só saiu das pranchetas no início dos anos 80, tendo voado pela primeira vez em 1982. Utilizava uma configuração quase idêntica a do Galaxy, com portas de carga na frente e atrás e cockpit num piso elevado, mas era mais pesado e capaz, além de utilizar uma empenagem convencional em vez de em ‘T’ como no rival. Enquanto o jato da Lockheed se mantém como um dos pilares de transporte da USAF, o An-124 tornou-se um modelo comercial visto em várias partes do mundo, após o colapso da União Soviética.

Boeing 727 vs. Tupolev Tu-154

Não foi apenas no campo militar que Estados Unidos e União Soviética disputavam a primazia dos ares. Também na aviação comercial houve modelos cuja aparência era tão próxima que causava suspeitas como o Tupolev Tu-154. Principal avião comercial da Aeroflot por décadas, o trijato era muito parecido com outro ícone dos anos 60, o Boeing 727. O jato americano, com três motores instalados na cauda, voou em 1962 e mais de 1.800 unidades foram construídas. Já o modelo soviético voou em 1968 e utilizava a mesma configuração em ‘S’ para o motor central cuja entrada de ar ficava na base do estabilizador vertical – configuração também usava pelo britânico Trident. Apesar de levarem uma quantidade similar de passageiros, o Tu-154 era levemente maior e mais pesado.

P-3 Orion vs. Il-38

Nem tudo que voava na União Soviética era fruto de inspiração em modelos ocidentais e o turboélice Ilyushin Il-18 é prova disso. O avião de passageiros de quatro motores voou meses antes do Lockheed Electra II, famoso no Brasil na ponte aérea Rio-São Paulo. Era maior que o rival americano e teve uma carreira mais bem sucedida também. Mas quando a marinha dos EUA decidiu utilizar o Electra como base para o avião anti-submarino P-3 Orion eis que os soviéticos resolveram copiá-los com o Il-38 ‘May’. Isso, no entanto, uma década depois dos americanos, mas a semelhança de proposta é clara, com ambos exibindo o equipamento ‘MAD’, uma lança na cauda que por meio de um sistema de anomalias magnéticas, consegue detectar submarinos submersos.

VC-10 vs. Il-62

Uma das mais intrigantes coincidências reúne os jatos comerciais de longo alcance Vickers VC-10 e Ilyushin Il-62. Ambos surgiram no início dos anos 60 e serviram em rotas internacionais. A configuração escolhida tanto por ingleses quanto soviéticos foi a mesma: quadrimotor com cauda em T e motores dispostos em dupla nas laterais da fuselagem. Uma solução um tanto exótica só compartilhada pelo jato executivo JetStar. No entanto, há quem garanta que tudo não passou de coincidência mesmo, já que os aviões russos na época seguiam preceitos aerodinâmicos padronizados por conta dos estudos de um escritório estatal com papel semelhante ao da Nasa. E mais: o Il-62 foi um avião bem melhor que o VC-10, com soluções mais bem resolvidas, produção significativamente maior (290 unidades contra 54) e carreira mais longa – ao VC-10 coube uma missão de consolação, servir como avião de reabastecimento na RAF, a força aérea britânica.

VC-10 vs. Il-62: os dois jatos surgiram na mesma época e compartilham muitas semelhanças, mas há quem diga que foram apenas coincidências
VC-10 vs. Il-62: os dois jatos surgiram na mesma época e compartilham muitas semelhanças, mas há quem diga que foram apenas coincidências

B-52 vs. Tu-95

Logo após o fim da Segunda Guerra, o advento do motor a jato mudou a forma de projetar aviões. A aerodinâmica, ainda uma ciência pouco empregada, passou a ser crucial na indústria. Foi assim que estudos alemães com asas enflechadas passaram a virar regra nas novas aeronaves. Os americanos a utilizaram no pequeno bombardeiro B-47 e em seguida no mítico B-52, o jato de oito motores que até hoje está na linha de frente da Força Aérea dos Estados Unidos. Do outro lado da cortina de ferro, os soviéticos também criaram seu ‘B-52’, o Tupolev Tu-95. Assim como o avião da Boeing, ele também exibia imensas asas e estabilizadores enflechados, até mais agudos que o B-52. Mas foi equipado com turboélices com hélices contra-rotativas. Elas garantiam uma velocidade próxima a do jato, mas também um longo alcance numa época em que a Rússia não possuía motores a jato eficientes. Assim como o B-52, o Tu-95 é um avião longevo, mas acumulou funções mais variadas que seu equivalente ocidental, como patrulhamento marítimo e teve parte do seu projeto usado num avião comercial, o Tu-114.

B-52 vs. Tu-95: bombardeiros de asas enflechadas, mas com propulsão diferente
B-52 vs. Tu-95: bombardeiros de asas enflechadas, mas com propulsão diferente

F-86 vs. MiG-15

Embora semelhantes em vários aspectos, a maior parte dos aviões comentados nesse artigo rivalizava apenas na proposta, nunca se enfrentando na prática. Algo diferente do que ocorreu com outros dois projetos, os caças North American F-86 e Mikoyan-Gurevich MiG-15. Nesses casos, no entanto, a inspiração não veio de um deles, mas de uma fonte externa em comum. Cada um a sua maneira, o Sabre e o ‘Fagot’ foram projetados com base em estudos da Alemanha nazista capturados após o fim da Segunda Guerra. Daí a similaridade de desenho, com entrada de ar frontal na fuselagem e asas enflechadas. Mas o MiG-15 possuía as suas a meia altura enquanto no F-86 elas eram baixas – a cauda convencional deste último contrastava com os estabilizadores a meia altura do MiG. Na prática, como ficou provado na Guerra da Coréia, onde os dois tiveram inúmeros encontros, o MiG-15 mostrou-se um jato formidável, eficiente e temido, exigindo dos pilotos americanos mais destreza para compensar algumas deficiências.

F-86 vs. MiG-15: os dois caças foram fruto de estudos alemães da Segunda Guerra
F-86 vs. MiG-15: os dois caças foram fruto de estudos alemães da Segunda Guerra

Ônibus espacial vs. Buran

A espionagem soviética em busca de dados para construir suas versões de equipamentos ocidentais chegou até ao espaço. Quando o ônibus espacial Buran apareceu na feira de Le Bourget, em 1989, causou espano pela semelhança com o ‘space shuttle’ americano. É não era sem razão. Na década de 70, os russos foram convencidos de que a espaçonave dos EUA poderia lançar artefatos militares em Moscou em questão de minutos. Coube à KGB conseguir documentos e dados do projeto americano, o que não chegou a ser tão difícil já que a Casa Branca não considerou o ‘shuttle’ um projeto secreto.

Colaborou Thiago Vinholes

Veja também: Os caças soviéticos usados pela força aérea americana

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  1. Sim e não ao mesmo tempo. Após o final da Segunda Grande Guerra, cientistas da Europa Ocidental( principalmente da Alemanha derrotada ) foram cooptados pelos EUA e pela URSS simultaneamente. Isso então seria um forte indicativo de que a engenharia militar, inclusive a aeronáutica, formasse projetos tão similares. No entanto, o fator da espionagem foi indispensável na réplica desses projetos nos anos 50.

  2. Faltou mencionar que todos (ocidentais e soviéticos) se valeram amplamente de engenheiros aeronáuticos alemães capturados em 1945 para os projetos de suas aeronaves pós-1945. Esses infelizes, após capturados, só tinham duas alternativas: ou colaboravam com os captores, ou seriam barbaramente torturados para “confessar” seus “crimes de guerra”, julgados e executados. Os que colaboraram, puderam ao menos levar suas famílias aos países onde estavam cativos. No projeto do TU-95, p.ex., trabalharam mais de 1.500 engenheiros e técnicos alemães escravizados. Vale lembrar que Alemanha está proibida de projetar e construir aeronaves bélicas, somente partes e peças em conjunto com outros países. Há vários livros que abordam a influência do desenho aeronáutico alemão no pós-guerra e até os dias atuais…

  3. Havia espionagem em ambos os lados, ninguém é inocente nessa velha história. Aliás, isso ocorre até hoje!

  4. Seria muita ingenuidade acreditar que projetos parecidos são resultado de pura espionagem. Essa componente é fundamental, mas, tendo trabalhado em diversos projetos aerodinâmicos no regime supersônico e no regime subsônico, verifico que muitas vezes as soluções mais eficientes são alcançadas em paralelo por diferentes grupos de pesquisa.
    Ao se definir a missão e requisitos da aeronave, alguns parâmetros são fixos e não há nuito como fugir de certas dimensões padrão, como a área, enflechamento e razão de aspecto da asa. A fisica do problema é a mesma.
    No escoamento supersônico por exemplo busca-se geometrias bastante afiladas e asas com alto enflechamento como o Concorde e o “Concordski”. Depoendendo do Numero de Mach de operação chegamos a um mesmo ângulo de enflechamento ótimo (de menor arrasto).
    O mesmo vemos na F1 quando surge alguma solução inovadora que é rapidamente absorvida pelas equipes concorrentes. Só de ver uma característica geométrica diferente em um outro projeto já é possivel entender o seu funcionamento e implementá-la em seu projeto.

  5. Basicamente era uma linha de um faz o outro corria atrás e fazia um pouco melhor. Só que os soviéticos bancavam a coisa toda, e não tinham dedos em copiar o que achavam válido.

    Como não reconheciam o direito de copyright, ou propriedade intelelectual, não haviam problema em copiar. Especialmente naquilo que era assunto de segurança nacional.

    Se querem um caso clássico disso, procurem pela história do primeiro missil guiado por infra-vermelho da URSS e sua história . Bem bacana.,

    Em tempo, os americanos não ficavam atrás, e pagavam os tubos para conseguir os modelos soviéticos, não para copiar tal e qual, mas para entender o tamanho de seu atraso.

    Lembro que muito mais que uma disputa militar, era uma disputa por capacidade tecnologócia e industrial.

    Nos modelos soviéticos, os motores turbopropulsores com potencia nunca igualdas pelos ocidentais mais os primeiros turbojatos que apesar de “gastões” eram muto robustos, ( Lyulka especialmente) tornaram a tecnologia soviética interessante como benchmarking.

  6. Um caso não comentado foi o do F-16 que copiou o conceito do MiG-21 que é um dos caças à jato mais fabricados no mundo em todos os tempos. Sendo que o F-16 era muito mais avançado por que foi projetado em meados dos anos de 1970 enquanto o MiG-21 foi um projeto dos anos de 1950 só que constantemente atualizado.

  7. Se você conhece história saberá que são os americanos que copiaram os Russos . Os Russos desde depois da segunda guerra sempre esteve a frente E.U.A na questão aviação.

  8. Essas cópias bem-feitas e às vezes até melhores que os originais demonstram a eficiência do sistema de “captação” de projetos pelos soviéticos. É risível a similaridade de diversos aviões e também do shuttle. Quanto a mísseis e foguetes, ao contrário, sempre foram criativos em desenvolver diversos projetos bem-sucedidos e, em alguns tipos, superiores ou sem igual no ocidente.

  9. o único pais capaz de criar algo para humanidade , é os ESTADOS UNIDOS ,POR CAUSA DOS IMPOSTO MUITO BAIXO É UMA CULTURA DE EMPREENDEDORISMO . apesar de ter um presididente ant cultura americana (obama) . no Brasil que tenta criar algo ,e duramente hostilizado ,chama de professor pardal , maluco . não tem família ,é um bulling violento ,conheci muitos casos ,

  10. Mig15 se não me engano veio antes do Sabre, parece que o mig 15 foi cópia melhorada do projeto alemão da segunda guerra, o TA183

  11. O contrário talvez seja verdadeiro também. O conceito de propulsão do “space shuttle” americano lembra muito o do protótipo Lavochkin La-350 Burya soviético (não confundir Burya com Buran). Já a disposição do(s) motor(es) sob a fuselagem, como vemos nos caças F-16 Falcon e Typhoon ocidentais, já havia sido antecipada pelo Ye-9 do OKB MiG muitos anos antes. E o bombardeiro estratégico B-58 Hustler dos EUA é parecidíssimo com o seu congênere russo Myasishchev M-50 “Bounder”. Pode ser muita ousadia minha, mas me pergunto se o Yakovlev Yak-24 não exerceu alguma influência sobre o projeto do CH-47 Chinook: não por causa do “lay-out” das hélices (que já havia aparecido nos Bristol britânicos), mas pelo formato quadrado da fuselagem e pela rampa de acesso traseira.

  12. Os americanos nunca criaram nada. Sempre copiam tudo. A bomba atômica foi inventada por cientistas judeus alemães e foi repassada para os americanos e russos ao mesmo tempo porque os cientistas judeus alemães que tinham a fórmula secreta se dividiram quando foram asilados, uns foram para os EEUU e outros para a URSS.

  13. O Buran foi copiado do onibus espacial Estadunidense?! Que absurdo sem tamanho! Vá buscar fontes melhores de informação! O buran era COMPLETAMENTE DIFERENTE do onibus espacial estadunidense e MELHOR TECNICAENTE EM TODOS OS ASPECTOS! Usava 4 boosters de foguete com combustível líquido em vez de sólido, muito mais seguros, por sinal o motor mais de foguete mais potente de todos os tempos, o RD-170, que inclusive possui uma variante de dois bocais, a RD-180, que é COMPRADA PELOS EUA e usada em seus veículos Atlas pois os EUA não tem motores de foguetes de qualidade de alta potência modernos até hoje. O Buran tinha assentos ejetores, não levava seus motores em órbita, (peso morto), podia operar automaticamente e sem tripulação e tinha capacidade de carga superior em mais de 10 toneladas em relação ao Ônibus espacial. Não obstante, o foguete energia que o carregava possui capacidade de carga para órbita baixa terrena maior que o Saturn V! Foi o foguete mais potente e com maior carga de todos os tempos! Uma verdadeira maravilha de engenharia! O fato de ele ter o mesmo layout de asas inclusive foi feito a contragosto pelos soviéticos, que fizeram seus próprios testes aerodinâmicos e chegaram a conclusão que infelizemente, ao menos isso no design estadunidense não podia ser superado. As semalhanças acabam aí: O Layout da asa! NADA MAIS!. Desmerecer o buran e o energia em uma parágrafo da forma que foi feita nesse artigo é um verdadeiro absurdo! Um crime histórico!

  14. Tanto os EUA como URSS nao tem autenticidade e nem o mérito sobre os projetos aeroespaciais. Todos copiaram a tecnologia desenvolvida pela Alemanha na II Guerra. Os EUA além de levar os projetos e os equipamentos, levaram também os cientistas alemães. Werner von Braun( 1° Diretor da Nasa) foi um deles. Os Russos chegaram desmontar fábricas inteiras para depois remontar na Rússia. Isso nao ocorreu só na área aeroespacial, aconteceu em outros setores também. Para Alemanha só ficou fama dos “horrores” da guerra, e pros demais “inocentes” protetores mundiais da dignidade” humana os louros da “libertação” do mundo do mal.

  15. Se a URSS copiou dos USA eu tenho minhas dúvidas. Pelos menos nas fotos acima os modelos soviéticos apresentam designs mais arrojados e bonitos.

  16. Fui a um museu de tecnologia na cidade de Sinsheim, Alemanha onde é possível conhecer e visitar as cabines dos aviões Concorde e o Tupolev TU144. Por fora são muito parecidos mas por dentro são muito diferentes: tanto a cabine de pilotos como a área de passageiros é muito mais ‘tosca’ nos Tupolev. Se quiser algumas fotos é só dizer.

  17. Dúvidas??? Certamente a grande maioria das pessoas não se recordam do acidente ocorrido no inicio dos anos 70 com o Tupolev em seu voo inaugural. Após a decolagem esse avião, o qual imitava o Concorde caiu na cidade de Moscou, no centro da cidade, matando muitas pessoas, inclusive em terra. O projeto desse avião foi fruto de uma espionagem mal feita, quando o consórcio Franco-britânico, ao tomar conhecimento, propositalmente exibiu uma planta falsa a qual foi devorada pelos espiões…..

  18. Comunismo sempre copiando. É o modo inconsciente de demonstrar inveja e admiração pelo capitalismo!

  19. “Eu acho que foi o ocidente que copiou do oriente.”…rssssss
    pode ser que vc tenha razão…mas tem de considerar que como o EUA fizeram primeiro, teriam de mandar alguém no futuro pra espionar a URSS, trazer os projetos e fazer igual…um pouco complicado isso né não?

  20. Reza a lenda que Stalin foi tão rigoroso com os engenheiros para copiar com perfeição o B-29, que ate umas marcas de balas que haviam em alguns lugares nas aeronaves, apareceram na versão final do Tupolev Tu-4.

  21. A antiga URRS só sabia fazer bem feito uma boa garrafa de vodka. No resto copiava tudo, não sabia fazer nada.

  22. alguns e forçar a barra outros o ocidente copiou como o yak-141 que virou f-35 o tu-160 foi copiado o mig-25 e 31 que viraram o f-15 e o b-29 foi copiado do amerika bomber alemão assim como os russo usaram o amerika bomber alemão como base

  23. Esqueci de mencionar o Tsybin RSR, protótipo soviético de avião de reconhecimento estratégico: é só dar uma pesquisada no Google e comparar com o Lockheed SR-71 Blackbird, que surgiu depois. Cada um tire suas próprias conclusões.

  24. Por que o UOL não coloca mais reportagens como essa? Será que é mais um caso de espionagem? Ficar copiando as porcarias dos rivais.

  25. Tutumeia, o que ele quis dizer é que houveram vários projetos em que ocorreram a situação oposta, não só na aviação. A matéria peca em apenas mostrar um dos lados da situação.

  26. Quanto ao TU-144 ele caiu em 1972 na feira de Le Bourget em Paris e causado por um outro avião que tentun expionar o supersonico russo.

  27. Fantástico, pelo colocação do autor os Russo estariam andando de pedalinho se não fossem os americanos. Vai ser manipulador e subserviente em Boston. Todos sabem que a indústria aeroespacial russa é de longe melhor e mais avançada que a dos americanos. Nasa usa motores de foguetes russos de 30 anos atrás e os aviões de combate russos, por um 1/8 do preço oferecem muito mais do que os fracassos americanos nos seus últimos projetos. F-22 é bacana do cinema na real deixou de ser fabricado pela qtde de problemas e o F-35 já se sabe que, além de permitir toda sorte de roubo em seu desenvolvimento(já custou US$ 400 milhões cada) não vai entregar o que promete. Falhas em cima de falhas.

  28. As coisa são um pouco mais complexas do que o artigo descreve. Na décade 50 atéinício dos anos 60, os jatos americanos ainda usavam propulsores (turbinas) do tipo centifugo (radial), bem menos eficientes daa usadas pelos soviéticos, com compressor axial A tecnologia soviética era alemã. Os americanos juntos com os israelenses chegaram a convenncer um piloto iraquiano a roubar um mig com um propulsor mais avançado, para que o mesmo fose desmontado (engenharia reversa). Nos anos 70 um avião de transporte da Varig desapareceu entre o Japão e os EUA, muito provavelmente abatido peloa soviéticos por estar transportando um MIG 25, que um desertor havia levado ao Japão.

  29. OS Mig 15 entraam em serviço antes do F 86 e a entrada dos NIG 21 detonaram o ocidente com seu lento pesado e mal projetado f4-f. Comparar o Tu-95 bear com o B58 é desconhecer aerobavez. Esqueceram do MIG 25, que foi roubado para descobrirem que não saberiam como fabricar um avião de aço com solda secreta. Para isso gastaram bilhões com titanio e os SR 71 para nada. Espionagem há, houve e haverá, Mas os soviéticos fizeram coisas ue os americanos não faziam e vice versa. Comparar um TU 22m bacfire com um f111 é tolice demais,

  30. então porque sera que os EUA pagavam milhóes de dolares e davam abrigo a pilotos russos que roubassem jatos (Mig 15, 21, stc) e pousassem no lado de ca . Ainda na decada de 80 um russo pousou com um caça no Japão, olnde os EUA, foram buscar. Como os astronautas americanos estão chegando na estação espacial ? hein

  31. três b 29 que bombardearam o japão fizeram pouso forçado na Sibéria, os aviões foram confiscados e copiados até onde foi possível pelos soviéticos, na aviação os soviéticos sempre estiveram uns 20 anos na traseira dos USA

  32. O que vale lembrar neste bando de cometários infelizes é que Fidel Castro foi mais um que morreu sem ver o comunismo dar certo!!! Contra fatos não existem argumentos… Ou alguém quer se mudar para Cuba? Se quiser, já vai tarde! Por que ainda não foi… hahahahahaha

  33. Os russos eram tão burrinhos, tão bobinhos, tão incompetentizinhos… E, devido à influência da máquina de denegrir os não-alinhados com o Ocidente, tem gente que acha que continuam sendo

  34. Airway produz muito conteúdo interessante e de qualidade. Mas alguns posts andam cheios de tendências ideológicas, e sinceramente, quando acessamos a Airway é para ver assuntos relacionados a área da aviação e não do posicionamento ideológico do autor. É claro que nada é 100% ideologia ou 100% imparcial, mas eu, e acredito que muita gente que acessa o Airway, prefere que ele seja o mais imparcial possível, e o menos ideológico o possível, assim mantém a qualidade e a credibilidade. Espero que a Airway fique cada vez melhor. sinceramente, minha opinião.

  35. Não podemos esquecer que foi a União soviética que lançou o primeiro satélite e colocou o primeiro homem no espaço. Do ponto de vista aeroespacial nunca ficaram atrás dos Estados Unidos. Devemos lembrar que a única maneira de acessar a estação espacial é com uso de transporte Russo. Acho mais lógico que a América tenha copiado a Rússia

  36. Não gosto de entrar na seara, mas…a indústria soviética nunca foi muito conhecida por, digamos, grau de inventividade, vide Ladas e outros produtos tecnologicamente pouco avançados (aliás, os próprios veículos da Lada são muito parecidos com alguns Fiat bem antigos). Seria de se estranhar somente neste no setor aéreo a criatividade soviética haver uma superioridade tecnológica sem nenhum traço de engenharia reversa.

  37. Alguns são parecidos, outros idênticos, mas outros nada a ver. Talvez a própria pesquisa que tenha levado a soluções semelhantes. A própria Embraer lançou o KC que é virtualmente um Hércules a jato.

  38. O MIG-15 e o F-86, são oriundos do mesmo projeto do FW-183(que nunca saiu do projeto devido ao fim da guerra), feito por KURT TANK, que acabou fazendo também o PULQUI na Argentina usando o mesmo projeto, na década de 50 durante o governo de Perón.

  39. MEIER,
    vc está com seu perfil desabilitado no blog e nao se sabe nada sobre seu currículo. Normalmente os autores divulgam seu perfil para seus leitores pra saber a sua area de expertise no campo jornalistico.
    Sua reportagem é equivocada quando tenta colocar que os Russos como “copiadores”. Se você procurar olhar a historia vai entender o que estou falando. O que a URSS e os EUA “desenvolveram” em termos tecnologia aeroespacial nada mais foi que uma apropriação tecnológica dos alemães na segunda guerra. Existem materias sobre a segunda guerra que abordam este tema. Vejo que a maioria dos comentários as pessoas carecem deste esclarecimento e seria uma otima oportunidade nesta publicacao ter abordado o assunto.
    O autor anterior deste blog nao está mais publicando?
    Grato

  40. Parem de Assistir DVDs do Rubens Sodre voces que acreditam em iluminatis! Na maioria das vezes foram os russos que copiaram os EUA. Em algumas áreas apenas, os russos tinham realmente a dianteira tecnologica. Já li muito em livros os detalhes de caças, mísseis, radares, navios e outros bichos.

  41. Talvez um pouco off-topic, mas, segundo a Wikipédia:
    ——–
    Aeroflot – Frota Atual:
    Airbus: 75% (118 aeronaves)
    Boeing: 13% (21 aeronaves)
    Sukhoi: 12% (19 aeronaves)
    —–
    Aeroflot – Novos Pedidos:
    Airbus: 39% (22 aeronaves)
    Boeing: 58% (33 aeronaves)
    Sukhoi: 4% (2 aeronaves)

  42. Além dos exemplos que citei, de projetos soviéticos que podem ter inspirado aeronaves ocidentais, certas tecnologias da aeronáutica militar vermelha foram copiadas pelo Ocidente. Este texto aqui é interessante:

    “1. Geometric shaping for stealth is based on the theoretical work of Petr Ufimtsev, a Russian mathematician who explained how to calculate the reflection of radio waves from the 1960s on.
    2. The sight-controlled missile targeting which appeared in the MiG-29 in the 1980s. In combination with the wide off-boresight capabilities of the aircraft’s radar and the missiles, it allowed to get a lock on aircraft flying actually behind it. When US F-16 met ex-GDR MiGs in exercises in the early 1990s, they were shocked to find how much superior the Russian design was and soon copied it.
    3. The rotating collars which were used on the Yak-141 to deflect the engine exhaust straight down for vertical take-off have been used in the VTOL version of the F-35. Lockheed-Martin co-operated with Yakowlev in the early Nineties to learn how the Russian airplane works.”

  43. Além dos exemplos que citei, de projetos soviéticos que podem ter inspirado aeronaves ocidentais, certas tecnologias da aeronáutica militar vermelha foram copiadas pelo Ocidente. Este texto aqui é interessante:

    “1. Geometric shaping for stealth is based on the theoretical work of Petr Ufimtsev, a Russian mathematician who explained how to calculate the reflection of radio waves from the 1960s on.
    2. The sight-controlled missile targeting which appeared in the MiG-29 in the 1980s. In combination with the wide off-boresight capabilities of the aircraft’s radar and the missiles, it allowed to get a lock on aircraft flying actually behind it. When US F-16 met ex-GDR MiGs in exercises in the early 1990s, they were shocked to find how much superior the Russian design was and soon copied it.
    3. The rotating collars which were used on the Yak-141 to deflect the engine exhaust straight down for vertical take-off have been used in the VTOL version of the F-35. Lockheed-Martin co-operated with Yakowlev in the early Nineties to learn how the Russian airplane works.”

    Uma última observação: o Sukhoi Su-25 “Frogfoot” é parecido, não com o A-10 Thunderbolt II, mas sim com o Northrop YA-9, que perdeu a concorrência para ser o avião de CAS americano.

  44. Embora o tema aqui seja aviação, o Lada Laika, citado pelo Júlio, foi resultado de uma parceria da FIAT com o governo soviético. É a versão “vermelha” do modelo italiano 124, dos anos 60. Pelo acordo, a FIAT colaboraria na construção de uma fábrica na URSS. Só não sei se nas “entranhas” o modelo “Made in USSR” era igual ao seu irmão gêmeo italiano. Nesse caso não houve cópia, foi parceria. Carro duro, câmbio idem e se não me engano a chave de ignição ficava no lado esquerdo do volante. Andar no Laika era uma espécie de “túnel do tempo”. Acho que o Samara e o Niva já foram projetos próprios dos soviéticos. O Niva até prometia, pois era um utilitário, tipo que os soviéticos tinham tradição, embora em outros modelos (maiores) e para uso militar.

  45. Os Soviéticos tinham um serviço de espionagem fantástico, com vários engenheiros recrutados na NASA, Boeing etc….Lembro até o famoso motor GMC 2 Tempo foi copiado pelos Soviéticos, copiaram a tecnologia silenciosa dos submarinos o que deu um incidente diplomático com o Japão (forneceu a tecnologia americana para a URSS), os soviéticos tentaram levar um tanque inteiro Leopard da antiga Alemanha Ocidental para a Alemanha Oriental….com objetivo de copiar o revolucionário canhão que ativa sem parar o tanque. A Russia e seus aliados sempre foram um país pobre, por isto esta espionagem muito sofisticada.

  46. É patético o desespero e a tentativa dos que estão tentando defender a industria soviética e sua máquina de moer carne aqui, mas eles são imunes a realidade, os fatos parece que não importam mesmo pra eles. Após a queda do muro e a abertura, os documentos mostram que a espionagem era intensa e determinante, só idiotas como os os que estão comentando aqui não aceitam isso. É claro que tem pessoas talentosas na Russia, irlanda, em todo lugar, mas que no setor militar foi caso de espionagem é informação publica. Aliás usar de espionagem é uma solução inteligente pois reduz custos no desenvolvimento pois que gasta é o espionado. Outra coisas interessante é que o desenvolvimento e projetos da corrida espacial e das= aviação civil e militar ironicamente vem de estudos e projetos de um inimigo dos dois, os alemães. Compare as ilustrações da industria alemã da época e veja você mesmo. Abraços.

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