Dona da British e da Iberia deve comprar 60 aeronaves widebody da Airbus e da Boeing
Grupo IAG pode anunciar nesta sexta-feira dois acordos para jatos A330neo, A350 e 787 Dreamliner

O International Airlines Group (IAG), empresa que controla as companhias aéreas British Airways, Iberia, Aer Lingus e Vueling, está finalizando as negociações para encomendar até 60 aeronaves widebody de última geração, divididas entre a Airbus e a Boeing.
O anúncio deve ser feito nesta sexta-feira, juntamente com a divulgação dos resultados financeiros do grupo, de acordo com a Bloomberg.
Fontes familiarizadas com o assunto indicam que o pedido pode consistir em 30 aeronaves Boeing 787 Dreamliner e 30 aeronaves Airbus das famílias A330neo e A350.
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A mudança faz parte da estratégia de renovação da frota da IAG para substituir aeronaves de longo curso mais antigas por modelos mais econômicos e ecologicamente corretos, reforçando seu compromisso de atingir emissões líquidas zero de carbono até 2050.
Se confirmado, o acordo destaca a estratégia contínua da IAG de manter um relacionamento equilibrado com as duas principais fabricantes de aeronaves.

Substituição de jatos 777 e A330
Em 2022, o grupo fez grandes encomendas à Airbus e à Boeing, incluindo 50 aeronaves Boeing 737 MAX (variantes 737-8200 e 737-10) e 37 jatos da família Airbus A320neo, com o objetivo de renovar sua frota de curta e média distância.
Agora, com o foco mudando para as operações de fuselagem larga, a IAG visa aumentar a eficiência das rotas transatlânticas operadas principalmente pela British Airways e pela Iberia, onde a demanda permanece forte e as metas de sustentabilidade estão se tornando mais rigorosas.
A divisão da encomenda entre a Airbus e a Boeing proporciona à IAG flexibilidade operacional e aumenta sua margem de negociação. O uso de uma combinação de aeronaves como o A350 e o 787 também permite ao grupo personalizar a capacidade e o alcance em sua diversificada rede.
Com uma das estruturas de rotas de longo curso mais proeminentes da Europa, a IAG deverá introduzir a nova aeronave gradualmente ao longo da próxima década, substituindo modelos como o Boeing 777-200ER e o Airbus A330-200.