FAB e Marinha realizam operação inédita de reabastecimento aéreo

Caças AF-1 da Marinha do Brasil transferiram combustível em pleno voo aos F-5 da FAB
O A-4 da Marinha pode passar até 2.000 libras de combustível para os F-5 (FAB)
O A-4 da Marinha pode passar até 2.000 libras de combustível para os F-5 (FAB)
O A-4 da Marinha pode passar até 2.000 libras de combustível para os F-5 (FAB)
O A-4 da Marinha pode passar até 2.000 libras de combustível para os F-5 (FAB)

Pela primeira vez, a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Marinha do Brasil (MB) trabalharam integradas em operações de reabastecimento em voo (REVO). O treinamento foi realizado entre os caças AF-1, como a MB chama os Douglas A-4 Skyhawk, do 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1); e os F-5 M, do Grupo de Defesa Aérea (GDA), da Aeronáutica. As missões foram encerraram nesta terça-feira (26) na Base Aérea de Anápolis (GO).

O objetivo da missão, inédita no Brasil, é a transferência de combustível no ar do caça da Marinha para as aeronaves da FAB, aumentando a autonomia das aeronaves reabastecidas em um cenário de combate. O reabastecimento em voo dos F-5M, regularmente, é feito por aviões cargueiros, como o C-130 Hércules e futuramente pelo Embraer KC-390.

A oportunidade se deve aos caças A-4 atuarem como aeronaves reabastecedoras, através do sistema denominado Buddy Store, que permite a transferência de combustível de forma rápida e segura. Em média, podem ser repassadas até 2 mil libras (907 kg) de combustível do tanque extra, com possibilidade de aumento, caso seja necessário utilizar o combustível dos tanques nas asas.

De acordo com o Comandante do esquadrão de caça da Marinha, Capitão Alexandre Tonini, situações como essa pode ser empregadas em operações com porta-aviões, quando é necessário aumentar a capacidade de autonomia dos caças. “É um momento de orgulho estar à frente do esquadrão e trabalhar junto com GDA na defesa aérea do país”, comenta.

“Importante essa integração porque podemos, em uma situação de necessidade, tomar as ações necessárias e garantir o resultado esperado”, declaro o Tenente-Coronel Paulo Cezar Fischer, comandante do GDA.

O kit usado no caça da Marinha foi desenvolvido nos EUA (FAB)
O kit usado no caça da Marinha foi desenvolvido nos EUA (FAB)

Fonte: FAB

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  1. Primeira vez que fizeram essa integração…Deviam esconder isso de vergonha, não divulgar pra rirem de nós…

  2. Verdadeiro atestado da miséria em que se encontram as forças armadas brasileiras, antes tão gloriosas. Dois caças de museu trocando migalhas de combustível, porque subir um KC137 (o único avião tanque que o Brasil tem disponível) fica muito caro e não se tem O COMBUSTÍVEL para subir o avião tanque.
    Enfim, mais uma vergonha internacional. Grande tristeza.

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