Pequenos países com grandes forças aéreas

Tamanho do território ou condições econômicas não impedem países pequenos ou pobres de montarem grandes frotas de aeronaves de ataque modernas

A Indonésia é outro país equipado com os avançados Su-30 (Divulgação)
A Indonésia é outro país equipado com os avançados Su-30 (Divulgação)

Chile

O Chile possui atualmente a frota mais moderna de aeronaves de ataque em condições plenas de operação na América Latina. A Força Aérea do Chile conta com um invejável inventário com 46 caças F-16, que podem ser armados com mísseis de longo alcance e bombas guiadas a laser.

O Chile possui quase 50 caças F-16 em plenas condições de operação (Divulgação)
O Chile possui quase 50 caças F-16 em plenas condições de operação (Divulgação)

Além dos eficientes F-16, o Chile ainda possui caças alguns caças F-5 modernizados em Israel e um Boeing 707 AWACS, o avião de vigilância aérea mais avançado em operação na América do Sul. A aeronave, com o curioso nariz avantajado, carrega um radar que detecta aeronaves voando a mais de 400 km de distância, inclusive em baixa altitude.

Mas por quê o Chile possui tantas armas? No final do Século XIX o país na costa do Pacífico teve uma série de conflitos com a Argentina, Peru e a Bolívia, de quem ceifou sua entrada para o mar. Nos anos seguintes, o país ainda repeliu uma série de tentativas de reconquista de território, mas saiu vencedora em todas as ocasiões.

O incidente militar mais grave na era moderna do Chile foi ‘Crise de Beagle’ em 1978, uma disputa pelo controle de ilhas do Pacífico Sul com a Argentina que por muito por pouco não chegou as vias de fato. O conflito foi resolvido após intermediação do Papa João Paulo II.

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