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Se França, Alemanha e Espanha decidiram se unir em torno do programa FCAS (Future Combat Air System), que dará origem ao sucessor dos caças Rafale e Typhoon, o Reino Unido encontrou um parceiro para compartilhar o desenvolvimento do seu projeto “Tempest”, a Suécia.
Embora o país não tenha (ainda) aderido ao projeto do caça britânico de 6ª geração, os suecos concordaram em desenolver em conjunto soluções avançadas que podem servir ao Eurofighter Typhoon e ao Saab Gripen e que também poderão ser usadas pelos seus futuros caças.
Na prática, a parceria irá reduzir custos para os dois países ao estipular futuros contratos em conjunto e a padronização de vários equipamentos e tecnologias. Por enquanto, a Suécia ainda não dá sinais de que pode se juntar aos britânicos no projeto e produção do Tempest, mas a parceria pode acabar atraindo a Saab, fornecedora da Força Aérea sueca.
União europeia
A Suécia, assim como o Reino Unido, é membro da União Européia, mas não adotou o Euro como moeda. O país tem uma longa tradição de independência no desenvolvimento de caças de combate, desde que o final da Segunda Guerra.
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No entanto, o alto custo para criar um sucessor para o Gripen pode fazer com que a Suécia busque parcerias, sobretudo na Europa. É o que tem feito as fabricantes Airbus e Dassault à frente do programa para desenvolver um caça de 6ª geração para França, Alemanha e Espanha.
Parcerias europeias são comuns desde a Guerra Fria. Os britânicos e os franceses, por exemplo, desenvolveram o avião de ataque Sepecat Jaguar enquanto os alemães, italianos foram parceiros do Reino Unido no Panavia Tornado, outro avião de ataque europeu. O próprio Typhoon deveria ter se transformado em um caça europeu, porém, os franceses decidiram seguir sozinhos com o Rafale enquanto a Suécia não abriu mão de produzir o Gripen, sucessor do Viggen.
Por enquanto, essas nações seguem quase todas separadas, mas não será surpresa se no fim das contas uma união surgir, mais por questões financeiras do que técnicas.
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