Avião que vitimou ex-presidente Castello Branco é restaurado

Restos da aeronave acidentada ficaram guardados em Fortaleza por quase 50 anos
A aeronave está exposta na base do Exército Brasileiro em Fortaleza (Foto - Defesanet)
A aeronave está exposta na base do Exército Brasileiro em Fortaleza (Foto – Defesanet)
A aeronave está exposta na base do Exército Brasileiro em Fortaleza (Foto - Defesanet)
A aeronave está exposta na base do Exército Brasileiro em Fortaleza (Foto – Defesanet)

O bimotor Piper Aztec que caiu em 1967 matando o ex-presidente Marechal Castello Branco foi restaurado pelo “23º Batalhão de Caçadores” do Exército Brasileiro. A aeronave, que fazia a rota Quixadá-Fortaleza, colidiu com um caça T-33 da Força Aérea Brasileira quando realizava a aproximação para o pouso do aeroporto Pinto Martins. Além de Castello Branco, outras quatro pessoas morreram no acidente e o único sobrevivente foi o co-piloto da aeronave.

O Piper restaurado vai ficar em exposição na base do 23º Batalhão de Caçadores, em Fortaleza (CE). No entanto, falta a deriva traseira, a asa vertical que dá estabilidade ao avião, que nunca foi encontrada. Foi justamente nesta parte da aeronave que o caça da FAB colidiu, que perdeu o controle e entrou em parafuso. O acidente aconteceu no dia 18 de julho de 1967, menos de três meses após Castello ter deixado a presidência para a posse do general Costa e Silva.

A cerimônia de apresentação da aeronave restaurada e convertida em monumento foi realizada nesta quinta-feira (4) e contou com a presença de militares de alta patente e também com o único sobrevivente da queda, o então co-piloto Celso Chagas.

Curiosamente o T-33 que colidiu com o bimotor acidentado também virou monumento depois de sua aposentadoria, em 1973. O avião, que não sofreu nenhum dano na fatídica colisão, está exposto na base aérea de Fortaleza.

O antigo caça Lockheed T-33 envolvido no acidente virou monumento em Fortaleza
O antigo caça Lockheed T-33 envolvido no acidente virou monumento em Fortaleza

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  1. Não tenho bases sólidas para fazer comentários mais profundos, mas parece que o marechal Castelo Branco não queria a manutenção por muito tempo dos militares no governo e o “acidente” nunca foi muito bem esclarecido afinal, se o avião tivesse colidido no eixo SP/RJ até faria sentido em função da concentração de aeronaves. Para mim ficou um monte de ????????????????????

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