Marinha do Brasil cria seu primeiro esquadrão de aeronaves não tripuladas
1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas de Esclarecimento ficará baseado em São Pedro da Aldeia (RJ)

Entrou em vigor nesta quarta-feira (31/3) a Portaria que estabelece a criação do 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas de Esclarecimento (EsqdQE-1) da Marinha do Brasil (MB).
O novo esquadrão ficará concentrado na base aeronaval da Marinha em São Pedro da Aldeia (RJ), sob o comando de um Capitão de Fragata, Aviador Naval, do Corpo da Armada ou do Corpo de Fuzileiros Navais. A ordem foi assinada pelo Almirante Ilques Barbosa Junior, que entregou o cargo de comandante da Marinha nesta semana.
Durante a fase de implantação do novo grupo será criado o Núcleo de Implantação do 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas de Esclarecimento (NI-EsqdQE-1), que mais adiante deverá assumir gradativamente a estrutura física, organizacional e orçamentária do EsqdQE-1.
A aeronave não tripulada (ARP) cotada para equipar o EsqdQE-1 é o sistema “ScanEagle” fabricado pela Insitu, uma subsidiária da Boeing. Lançado a partir de plataformas especiais, o veículo de pequeno porte e com aproximadamente 20 kg serve em operações de reconhecimento, com aplicações civis e militares, e pode permanecer voando por 24 horas ininterruptas.

Em dezembro de 2019, a Marinha do Brasil assinou uma “Carta de Oferta e Aceitação” composta por seis ARPs ScanEagle, lançador, estação de recolhimento e estação de controle em solo.
O plano de aquisição dos drones atente ao Programa de Construção do Núcleo do Poder Naval, que visa a ampliação da capacidade operacional dos navios da Marinha em missões de Reconhecimento, Vigilância e Inteligência.