Milagre nos céus

Casos espetaculares de aviões que, mesmo em situações extremas, conseguiram pousar em segurança
Boeing 737 da Aloha: pânico a céu aberto
Boeing 737 da Aloha: pânico a céu aberto

Do lado de fora do avião

Manhã de um domingo de 1990 no aeroporto de Birmingham, na Inglaterra. O voo 5390 da British Airways decola às 7 horas e começa sua subida para o nível de cruzeiro. O jato em questão, o britânico 1-11 (One-Eleven), levava 80 passageiros quando uma súbita descompressão causou um incidente inusitado: o para-brisa à frente do comandante Tim Lancaster se soltou da aeronave e levou o piloto para fora.

O voo 5390 da British Airways: piloto do lado de fora
O voo 5390 da British Airways: piloto do lado de fora

Num momento de sorte, a tripulação conseguiu segurar Lancaster pelas pernas mesmo a cerca de 7 mil metros de altitude. O co-piloto assumiu o comando enquanto os comissários mantiveram o comandante preso.

Após uma descida de emergência e o pouso no aeroporto de Southampton, os colegas de Lancaster descobriram que ele estava vivo, apesar de terem ouvido a cabeça do piloto bater na fuselagem várias vezes durante os cerca de 20 minuto de drama.

Por um milagre, o comandante sofreu ferimentos medianos e voltou a voar cinco meses depois.

Veja mais: Aviões diferentes que não vingaram

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  1. Está faltando acidente ocorrido com 747 da United próximo ao Japão, que perdeu, também, parte do revestimento da fuselagem próximo ao nariz.

  2. Uma pergunta, por acaso o “737 conversível” não foi aquele que teve sua história contada no Filme “Voo 243 Pouso de emergência”??

  3. Por favor, pesquisem isso direito antes de publicarem! O voo 243 da Aloha Airlines não saiu de Honolulu para Maui. Saiu de Hilo, na Ilha Grande do Havaí, para Honolulu. Maui fica no meio do caminho dessa rota e era o aeroporto mais próximo quando ocorreu a ruptura da fuselagem, daí ter sido o local do pouso de emergência. E embora o avião tenha sofrido danos enormes, os motores estavam intactos, exceto por alguns arranhões e amassados na parte da frente das naceles, que não afetavam o funcionamento. Portanto, os dois motores estavam funcionando, mas mesmo que um deles realmente não estivesse, um 737 pode voar perfeitamente bem assim, e conseguir pousar “mesmo com apenas um motor funcionando” não tem nada de extraordinário.

  4. Prezado Goyta
    O extraordinario nao foi o pouso monomotor do 737 mas sim o fato da ruptura de parte da fuselagem e ter havido somente uma morte , concordo contigo que pousar monomotor nao tem nada de excepcional fazemos isso nos simuladores …. mas ter perda daquela parte superior e ainda pousar , isso sim foi excepcional .

  5. No voo da Aloha, que eu me lembre, além da comissária, uma fileira de cadeiras caiu para fora do avião, levando consigo os passageiros…

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