Caça AF-1B da Marinha do Brasil volta a voar após 1711 dias em solo

Aeronave se envolveu numa colisão aérea com outro caça AF-1, em 2016

O processo de reparo do AF-1 avariado em 2016 teve o apoio da Embraer (Marinha do Brasil)

O Grupo Aeronaval de Manutenção (GAerNavMan) da Marinha do Brasil finalizou recentemente o processo de manutenção do caça-bombardeiro AF-1 (designação nacional para o A-4 Skyhawk) com registro N-1001, do 1° Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1). O jato voltou a voar em 1 de abril, após permanecer 1711 dias em solo (quatro anos e seis meses).

A aeronave foi avariada após uma colisão em voo com outro caça AF-1, o modelo N-1011, que caiu no mar na região de Saquarema, no Rio de Janeiro (RJ), matando o piloto Capitão de Corveta Igor. Mesmo danificado, o N-1001 conseguiu voltar em segurança para a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (RJ), de onde a dupla havia decolado.

Segundo a Marinha, o modelo N-1001 sofreu “consideráveis danos estruturais”. A manutenção da aeronave executado pelo GaerNavMan teve o apoio do Comando da Força Aeronaval e da Embraer, através da assinatura de contrato de reparo pós acidente.

A verificação dos reparos foi realizada pelo Parque de Material Aeronáutico (PAMA-SP), da FAB, que realizou a inspeção de raio-x da estrutura do caça e o tratamento de corrosão na região interna da asa e áreas afetadas na colisão aérea.

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