Companhia indiana Star Air encomenda dois jatos Embraer E175

Aeronaves serão arrendadas à companhia indiana pela empresa de leasing Nordic Aviation Capital
Jato Embraer E175 com o esquema de pintura da Star Air (Star Air)

Empresa aérea ainda novata no mercado aéreo da Índia, a Star Air anunciou nesta semana no Farnborough Airshow, no Reino Unido, a assinatura de uma Carta de Intenção para arrendar dois jatos Embraer E175 da empresa de leasing Nordic Aviation Capital.

A Star Air informou que pretende ter os dois E175 operando em sua malha de voos até novembro deste ano. A empresa, em atividade desde 2019, possui uma frota composta somente por aeronaves Embraer, com cinco jatos ERJ-145 para 50 passageiros. A companhia atende 18 destinos na Índia.

Em comunicado, a empresa regional indiana afirma que a aquisição das aeronaves adicionais é uma prova de seu comprometimento em atender à crescente demanda no setor aéreo do país “enquanto nos preparamos para os planos do Ministério da Aviação Civil de construir 100 aeroportos”.

“Como uma das companhias aéreas regionais indianas de mais rápido crescimento, estamos empolgados em tocar novos horizontes e explorar os céus com grande vigor. A aeronave E175 não apenas adicionará flexibilidade e eficiência à nossa rede, mas também fortalecerá nossas relações com os clientes, pois fornecemos a eles uma experiência de voo incomparável”, disse Shrenik Ghodawat, diretor da Star Air.

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Embora seja o avião comercial mais popular da Embraer, o E175, diferentemente da dupla E190 e E195, ainda não avançou para a geração E2. Todavia, por ser um jato regional com características únicas, ele segue em produção e recebendo pedidos, sobretudo de companhias regionais dos EUA.

O modelo E175-E2 voou pela primeira vez em dezembro de 2019, mas o programa acabou suspenso em 2022. A nova versão da aeronave não atende os requisitos de peso máximo de decolagem da cláusula de escopo da aviação regional dos EUA, que é o principal mercado dos jatos da fabricante brasileira. Enquanto essas regras não mudam, o destino do jato de nova geração segue incerto.

Com destino incerto, introdução do E175-E2 depende da mudança das regras da aviação regional dos EUA (Embraer)

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  1. Porque a Embraer não troca os motores do E1 para mais modernos e econômicos e moderniza o cockpit para aumentar ainda mais as vendas nos EUA?

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