EUA quer testar Super Tucano em combate real

USAF estuda destacar aeronaves que disputam o programa OA-X para combater terroristas
O Embraer A-29 Super Tucano lança uma bomba guiada a laser em avaliação do programa OA-X (USAF)
O Embraer A-29 Super Tucano lança uma bomba guiada a laser em avaliação do programa OA-X (USAF)
O Embraer A-29 Super Tucano lança uma bomba guiada a laser em avaliação do programa OA-X (USAF)
O Embraer A-29 Super Tucano lança uma bomba guiada a laser em avaliação do programa OA-X (USAF)

O programa OA-X, avaliação da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) sobre aviões de observação e ataque ao solo, pode ganhar um novo capítulo, desta vez com mais “emoção”. Segundo reportagem do Aviation Week, a USAF está avançando nos preparativos para enviar os modelos envolvidos na disputa para combates reais contra terroristas no próximo ano. O A-29 Super Tucano da Embraer é um dos modelos que concorrem pelo contrato, que prevê a aquisição de 300 aeronaves por US$ 1,2 bilhão.

Segundo afirmações do coronel Mike Pietrucha, conselheiro do Comando de Combate Aéreo da USAF, o exercício de combate, chamado Combate Dragon III, vai envolver quatro aeronaves, sendo dois Super Tucanos e outros dois AT-6 Wolverine, da Textron. “Estamos nos preparando como se estivéssemos indo para uma guerra”, disse o militar.

O plano é avaliar em situações reais a eficácia das armas de precisão usadas pelas aeronaves, assim como seus processos de manutenção, consumo de peças de reposição e a confiabilidade em ambiente operacional.

A USAF, contudo, ainda não definiu para onde as aeronaves serão enviadas para enfrentar combates reais. Atualmente, as forças militares dos EUA enfrentam conflitos contra terroristas em países como a Síria e Afeganistão.

O exercício Combat Dragon III e o orçamento necessário para sua realização ainda precisam ser aprovados pelo congresso dos EUA. A decisão deve ser anunciada até o final deste ano.

O AT-6 'Wolverine' é o principal concorrente do Super Tucano no programa OA-X (Textron)
O AT-6 ‘Wolverine’ é o principal concorrente do Super Tucano no programa OA-X (Textron)

Pietrucha estimou que o experimento de combate com o Super Tucano e o Wolverine pode custar mais de US$ 100 milhões. A quantia é muito maior que o valor gasto até o momento nos exercícios de demonstração do programa OA-X, realizados em agosto no estado do Novo México, por menos de US$ 6 milhões.

O objetivo do programa OA-X é selecionar uma aeronave com baixo custo operacional e de aquisição para substituir os veteranos jatos Fairchild Republic A-10 Warthog, em operação com a USAF desde o final da década de 1970.

Super Tucano “Made in USA”

O Super Tucano oferecido à força aérea americana é montado nos EUA pela Sierra Nevada Corporation (SNC), fabricante parceira da Embraer, baseada em Jacksonville, na Florida.

Além da FAB, o Super Tucano também é operado pelas forças armadas de outros 11 países (Embraer)
Além da FAB, o Super Tucano também é operado pelas forças armadas de outros 11 países (Divulgação)

A SNC já produziu pelo menos oito Super Tucanos, aeronaves que posteriormente foram cedidas à força aérea do Afeganistão. Até 2018, a frota afegã deve alcançar 20 unidades. Processos semelhantes também estão em andamento para equipar as forças aéreas do Líbano e Nigéria.

O Super Tucano já foi utilizado em combate pela Colômbia, em ações contra a FARC, e, mais recentemente, no Afeganistão, com modelos montados nos EUA.

Veja mais: Aviões da Embraer em combates reais

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  1. Hum, não sei não. Já derrubei dois desses com um estilingue… Tudo numa pedrada só! Ele é feito com aquele alumínio de latinha do Uno Mille. Se os EUA forem espertos vão escolher o AT-6

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