Paraquedas da aeronave Cirrus SR22 salva seis pessoas após pane neste sábado em Minas

Sistema CAPS foi acionado pelo piloto logo após a decolagem do Aeroporto da Pampulha. Vídeo mostra monomotor descendo em morro, mas sem causar ferimentos nos ocupantes
O Cirrus SR22 após o pouso por paraquedas (CBMMG)

O sistema CAPS (Cirrus Airframe Parachute System), desenvolvido pela empresa americana Cirrus tem se mostrado um equipamento inestimável para salvar vidas.

Neste sábado, um monomotor SR22, de matrícula PS-VAC, decolou do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), mas sofreu uma pane em voo, obrigando o piloto a acionar o paraquedas de emergência da aeronave.

O monomotor SR22 PS-VAC foi fabricado em 2022 (CBMMG)

Um vídeo postado nas redes sociais mostra a aeronave pousando em um morro na região de Gaia, em Sabará, região metropolitana da capital mineira.

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Por que grandes aviões comerciais não têm paraquedas de emergência?

Apesar do impacto ao tocar o solo, nenhum dos seis ocupantes, entre eles uma criança de três anos e um recém-nascido, sofreu ferimentos.

Segundo o Corpo de Bombeiros, todos eles estavam conscientes e sem lesões aparentes.

O Cirrus SR22 PS-VAC é um avião fabricado em 2022 pertencente à Bradesco Leasing e Arrendamento Mercantil, mas operava sob responsabilidade da Volare Equipamentos Aéreos.

A Cirrus tem investido em algumas tecnologias de segurança inovadoras para reduzir o risco de voo na aviação geral, conhecida pelos níveis mais altos de acidentes.

Os aviões da Cirrus são equipados com paraquedas balístico de emergência (Cirrus Aircraft)
Os aviões da Cirrus são equipados com paraquedas balístico de emergência (Cirrus Aircraft)

Além do CAPS, a empresa também possui um sistema de pouso automático chamado de “Safe Return” (retorno seguro) que equipa o jato monomotor SF-50 Vision Jet.

Basta acionar um botão para que a aeronave realize todo o procedimento de descida e pouso de forma autônoma, o que é útil em uma situação em que o piloto encontra-se com algum tipo de restrição para comandar a aeronave.

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  1. A questão é, como uma aeronave tão nova, 2022 sofre pane ? Falha nas manutenções ou de fábrica ? Não descartando o erro humano.

  2. Deveria ter paraquedas grandes igual das naves Apolo para serem utilizado em Boing, salvaria muitas vidas.

  3. Gente..isso tá com cara de marketing da base da Virgínia…pane pra todo mundo ver q funciona e sair comprando

  4. Se paga uma fortuna por uma passagem,de avião e não temos nenhuma garantia de o motor pifar já era . Tomara que as autoridades faça uma LEI que obriga o uzo destes paraquedas nas aeronaves!!!

  5. 6 passageiros ???? Alguma coisa de errado não está certo… Graças a Deus todos estão bem…

  6. Provavelmente problema no combustível, aliás condensação de água é um problema tão antigo quanto a aviação e uma praga no Brasil.

  7. A galera viaja na maionese achando que esse sistema pode ser instalado em qualquer avião, até em grandes aeronaves kkkkkkkkk

  8. No meu ponto vista tbm acho que este sistema de paraquedas tem de ser projetado em todas aeronaves de pequeno e de grande porte . Vai ajudar salvar várias vidas

  9. Uma coisa é fazer paraquedas balísticos para um avião de 3 Ton ou uma dragon SapceX de 6,2 Ton.
    Outra, é fazer para um Boeing 737 com cerca de 70 ton com carga …

  10. A aeronave e modelo SR 22, talvez alguém confundiu com o ano de fabricação,mas os modelos que utilizam o CAPS são relativamente novos

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