Design final dos Embraer KC-390 encomendados por Portugal é definido

Força Aérea Portuguesa vai receber o primeiro de seus cinco KC-390 em 2023
Concepção artística do KC-390 com as cores da Força Aérea Portuguesa (Divulgação)
A FAB já recebeu três exemplares do Embraer KC-390; quarto avião será entregue até o final do ano (Embraer)

O primeiro avião multimissão C-390 Millennium da Força Aérea Portuguesa (FAP) foi aprovado na revisão preliminar do projeto (PDR – Preliminary Design Review), um ano após Portugal se tornar o primeiro cliente estrangeiro do novo jato militar da Embraer.

A aprovação do PDR significa que o design final da aeronave com os requisitos técnicos encomendados pela FAP foi definido, abrindo caminho para a Embraer finalizar o modelo português – que é diferente dos aviões encomendados pelo Brasil.

O primeiro dos cinco C-390 comprados por Portugal começou a ser construído em janeiro deste ano na fábrica da Embraer em Gavião Peixoto (SP) e o aparelho deve ser entregue em meados de 2023. As outras quatro aeronaves serão entregues a uma taxa de uma unidade por ano até fevereiro de 2027.

Único operador do C-390 até o momento, a Força Aérea Brasileira (FAB) encomendou um total de 28 aeronaves. O primeiro modelo foi entregue em setembro de 2019, o segundo em dezembro e o terceiro exemplar, em junho deste ano.

Atualmente, quatro das aeronaves encomendadas pela FAB estão em fase de montagem, uma das quais está programada para ser entregue até o final de 2020.

Além dos pedidos firmes do Brasil e Portugal, a Embraer tem cartas de intenções para mais 32 aeronaves: seis para a Argentina, seis para o Chile, 12 para a Colômbia, duas para a República Tcheca e seis para a empresa multinacional de serviços de aviação SkyTech, que pode ser o primeiro cliente civil do jato.

Portugal, parceiro estratégico

Portugal é o maior parceiro internacional do programa KC-390 e participa do desenvolvimento e produção da aeronave. Uma série de componentes do avião são produzidos na fábrica da Embraer em Évora e pela OGMA, em Alverca. Outros países envolvidos no projeto são a Argentina, Chile e República Tcheca.

Concepção artística do KC-390 com as cores da Força Aérea Portuguesa (Embraer)

Assim como no Brasil, o objetivo de Portugal com a aquisição do KC-390 é substituir a antiga frota de turbo-hélices C-130 Hercules, da norte-americana Lockheed Martin. A FAP possui atualmente quatro Hercules em serviço e eles devem continuar em operação por mais uma década.

Veja mais: Primeiro caça Gripen da FAB chega ao Brasil em setembro

 

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  1. Em 1971, investi, através do Fundo 157, 1000 ações ordinárias ao portador, da EMBRAER, e nunca recebi um dividendo.
    Telefonei para a EMBRAER, e o atendente me disse que era para eu desistir, pois 1000 ações não compensava nem gastar com telefonema .
    Alguém pode me explicar?

  2. Amado Gomes do Carmo, não sou nenhum especialista, mas a resposta foi totalmente inadequada, em vistas de que você é um “acionista”, independente da quantidade de cotas que tenha, poucas ou muitas. A quantidade é que irá determinar se você tem ou não potencial para dirigir alguma coisa na empresa. Vender as ações, realmente pela quantidade que tens, não é um bom negócio, pois existem as quedas e altas. O importante é continuar sempre comprando, o quanto o teu bolso der, para num futuro ter alguma voz nas questões da empresa.
    Abraço

  3. A EMBRAER tem todo um potencial aguerrido, mas pelas ultimas presidências não surtiram os efeitos desejados de uma grande empresa, visto que são meio que apavorados em relação ao que fazem.
    As histórias que vemos, de sucesso, nos seus últimos aviões, sem esquecer dos que a levaram a esses, temos todos os méritos internacionais de um excelente produto. Os resultados finais de aprovação nos certificados sempre vêem com louvor e isso é o que impulsiona uma empresa, mas os “apavorados”, como costumo dizer, aparecem com PDV, demissões e outras coisas. Se esquecem que tem o Governo Federal, via BNDES. para ajudar de forma maciça. Será que não enxergam isso ?
    Fui convidado, em 1985, a trabalhar na EMBRAER e só fiquei por dois anos, saindo por problemas pessoais, aonde comecei a entender que para se galgar um posto acima teria-se que satisfazer as vontades do(s) chefe(s) e isso, chamado de puxa saquismo, nunca fiz e nem irei fazer.
    Preferi me afastar.
    Só como ilustração;

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